A segunda-feira, 3 de novembro de 2025, foi de contrastes em Wall Street. O mercado americano começou a semana dividido entre o entusiasmo com o avanço da tecnologia e a cautela diante de sinais de desaceleração econômica. O Nasdaq Composite liderou os ganhos, subindo 0,5%, impulsionado por empresas de inteligência artificial e semicondutores. Já o S&P 500 registrou alta leve de 0,2%, enquanto o Dow Jones Industrial Average recuou 0,5%, pressionado por quedas em companhias industriais e de consumo.
O pregão refletiu a nova dinâmica que domina o mercado americano: o poder concentrado nas gigantes de tecnologia. A força de empresas como NVIDIA, Microsoft, Amazon e Meta foi suficiente para sustentar o humor positivo, mesmo com a fraqueza de outros setores. A economia dos Estados Unidos continua em uma fase de “meia-luz”: inflação controlada, mas crescimento morno, o que faz o investidor alternar entre otimismo e prudência.
Além do contexto econômico, o pano de fundo político também influenciou o dia. A possibilidade de uma paralisação parcial do governo em meio a impasses orçamentários e a ausência de novos dados macroeconômicos relevantes deixaram o mercado sem direção clara. Ainda assim, o avanço das big techs e a expectativa de cortes graduais de juros pelo Federal Reserve mantiveram o S&P 500 e o Nasdaq firmes em terreno positivo.
No fechamento, o clima em Nova York foi de transição e expectativa. A temporada de resultados corporativos se aproxima do fim e o investidor agora volta o olhar para os próximos indicadores de emprego e inflação. A semana começou com um sinal claro: o coração da economia americana continua batendo no ritmo da tecnologia, enquanto os setores tradicionais seguem tentando acompanhar o compasso.
EUA (Dow Jones)
A segunda-feira, 3 de novembro de 2025, trouxe uma correção leve, mas simbólica, para o mercado americano. O Dow Jones Industrial Average caiu 0,5% (-226 pontos), refletindo a fraqueza de setores industriais e de consumo, enquanto a tecnologia manteve o fôlego e evitou perdas maiores em Wall Street. O pregão foi de contrastes: o entusiasmo com a inteligência artificial seguiu em alta, mas os papéis tradicionais do índice mostraram que ainda há cautela no ar.
O dia começou com um clima de expectativa. Investidores digeriam sinais mistos da economia americana: inflação próxima da meta, mas crescimento ainda irregular e ruídos políticos em Washington, com a possibilidade de uma paralisação parcial do governo. A falta de dados econômicos consistentes também reduziu a confiança do mercado, que operou em volume menor que a média.
Enquanto o S&P 500 e o Nasdaq Composite fecharam no positivo, sustentados por ganhos em grandes nomes da tecnologia, o Dow Jones foi pressionado pelo desempenho fraco de companhias industriais, financeiras e do setor de consumo. A rotação de carteiras ficou evidente: investidores seguem apostando no futuro digital, enquanto reduzem posições em empresas mais sensíveis ao ciclo econômico.
No pano de fundo, o cenário global ofereceu certo alívio. A Ásia fechou em alta — com o Japão e a Coreia do Sul renovando recordes — e a Europa manteve o ritmo positivo. Ainda assim, o investidor americano mostrou uma postura diferente: menos empolgação, mais prudência. O foco agora se volta para os próximos dados de emprego e declarações do Federal Reserve, que podem redefinir as expectativas sobre cortes de juros.
🔥 O que movimentou o pregão
- As big techs continuaram atraindo capital, sustentadas pelo avanço da inteligência artificial e por projeções robustas de lucro.
- Empresas industriais e financeiras foram as principais responsáveis pela queda do Dow, afetadas por revisões de resultado e menor apetite a risco.
- Setores defensivos, como saúde e consumo básico, operaram mistos, com investidores realocando recursos para ativos de maior crescimento.
- O petróleo caiu levemente, e os rendimentos dos Treasuries recuaram, indicando maior busca por segurança.
📊 Maiores altas do dia
1️⃣ Microsoft (MSFT) +1,6% – Continuou liderando o entusiasmo com IA e anunciou novos acordos corporativos para 2026.
2️⃣ Apple (AAPL) +1,3% – Reação positiva após dados de forte demanda no novo iPhone.
3️⃣ Intel (INTC) +1,2% – Alta com expectativa de novos contratos de semicondutores com empresas asiáticas.
4️⃣ Salesforce (CRM) +1,0% – Beneficiada pelo crescimento em soluções de automação empresarial.
5️⃣ Amgen (AMGN) +0,9% – Recuperação após semanas de correção no setor de biotecnologia.
📉 Maiores quedas do dia
1️⃣ Boeing (BA) -2,4% – Pressionada por preocupações com atrasos em entregas e custos logísticos.
2️⃣ Caterpillar (CAT) -2,0% – Impactada pela menor demanda global em máquinas pesadas e commodities.
3️⃣ Walgreens Boots Alliance (WBA) -1,8% – Seguiu em baixa com preocupações sobre margens e corte de custos.
4️⃣ Visa (V) -1,6% – Realização de lucros após sequência positiva e leve queda no volume de transações.
5️⃣ Home Depot (HD) -1,4% – Pressionada pela desaceleração no setor imobiliário e juros ainda altos.
✨ Conclusão
O recuo de 0,5% do Dow Jones não indica uma inversão de tendência, mas um ajuste natural depois de semanas de ganhos. O mercado americano continua dividido entre a força das big techs e a fragilidade das indústrias tradicionais, num jogo de pesos que define o ritmo de Wall Street.
No fim do dia, a leitura foi clara: o futuro continua digital, mas o presente ainda pede cautela.
EUA (S&P 500)
A segunda-feira, 3 de novembro de 2025, foi de leve alta em Nova York. O S&P 500 subiu 0,2%, fechando em 6.851 pontos, sustentado pelo bom desempenho das gigantes de tecnologia e inteligência artificial. O índice ampliou seus ganhos recentes e iniciou novembro com o mesmo padrão que marcou grande parte do ano: poucas empresas impulsionando o mercado inteiro.
O pregão foi misto. A maioria das ações do S&P 500 terminou em queda, mas a força de nomes como NVIDIA, Amazon e Microsoft compensou a fraqueza de setores mais cíclicos, como consumo e indústria. O dia refletiu o humor típico de uma economia que cresce devagar, mas continua confiante. Investidores seguem acreditando em cortes graduais de juros pelo Federal Reserve em 2026, o que tem sustentado o apetite por risco, especialmente no setor de tecnologia.
A falta de dados econômicos relevantes e a ausência de grandes eventos corporativos deixaram o mercado sem um gatilho claro. Ainda assim, o tom foi otimista. Os rendimentos dos Treasuries caíram ligeiramente, o petróleo permaneceu estável e o dólar recuou frente a outras moedas fortes. Em suma, um cenário de tranquilidade — o suficiente para Wall Street continuar sua escalada silenciosa.
O pano de fundo, porém, é de concentração. Analistas alertam que o avanço do S&P 500 depende cada vez mais de um pequeno grupo de empresas. Essa “bolha das big techs” faz o índice brilhar, mas esconde a fragilidade de outros setores, que ainda lutam para se recuperar de margens pressionadas e consumo mais fraco.
🔥 O que movimentou o pregão
- As empresas de tecnologia voltaram a liderar o mercado, sustentadas pelo otimismo com IA e resultados acima das expectativas.
- Energia e consumo recuaram, com investidores realizando lucros após semanas de valorização.
- Saúde e financeiro operaram de forma mista, refletindo ajustes de portfólio no início do mês.
- O volume de negociações ficou abaixo da média, sinalizando uma sessão de transição após semanas de volatilidade.
📊 Maiores altas do dia
1️⃣ NVIDIA Corp. (NVDA) +3,4% – Disparou após nova previsão de crescimento no mercado de chips para IA.
2️⃣ Amazon.com Inc. (AMZN) +2,8% – Seguiu em alta com dados de aumento nas vendas online e otimismo para o “Black Friday”.
3️⃣ Meta Platforms (META) +2,5% – Reagiu positivamente ao anúncio de novos recursos de IA generativa para criadores.
4️⃣ Microsoft Corp. (MSFT) +1,9% – Beneficiada pelo crescimento em serviços de nuvem e parcerias estratégicas.
5️⃣ Alphabet Inc. (GOOGL) +1,6% – Ganhou fôlego após revisão positiva de analistas sobre desempenho em publicidade digital.
📉 Maiores quedas do dia
1️⃣ Chevron Corp. (CVX) -2,2% – Pressionada pela leve queda do petróleo e menor demanda de combustíveis.
2️⃣ 3M Company (MMM) -2,0% – Seguiu em baixa após relatório de margens operacionais mais apertadas.
3️⃣ Ford Motor Co. (F) -1,7% – Recuo com expectativa de queda nas vendas e custos trabalhistas mais altos.
4️⃣ Coca-Cola Co. (KO) -1,5% – Ações caíram com dados de consumo abaixo do esperado no varejo americano.
5️⃣ Pfizer Inc. (PFE) -1,3% – Queda leve após corte de projeções para o próximo trimestre.
✨ Conclusão
O avanço de 0,2% do S&P 500 foi modesto, mas suficiente para reforçar a confiança dos investidores. A força das big techs segue sustentando o mercado e guiando o ritmo de Wall Street, mesmo quando a economia mostra sinais de desaceleração.
A sensação do dia foi clara: o mercado pode até caminhar devagar, mas enquanto a tecnologia liderar, a direção continua sendo para cima.
EUA (Nasdaq)
A segunda-feira, 3 de novembro de 2025, foi mais um capítulo da era tecnológica em Wall Street. O Nasdaq Composite avançou 0,5%, fechando aos 23.834 pontos, embalado pelo desempenho vigoroso das empresas de tecnologia e inteligência artificial. O pregão mostrou que, mesmo em um cenário de incertezas políticas e econômicas, a corrida pela inovação segue sendo o motor mais confiável da bolsa americana.
O dia começou com otimismo, mas também com cautela. Investidores reagiam a um ambiente misto: de um lado, a desaceleração da inflação e a perspectiva de cortes graduais de juros pelo Federal Reserve; de outro, os ruídos em Washington e a preocupação com a sustentabilidade do crescimento americano. Ainda assim, o setor de tecnologia mostrou que continua ditando o compasso dos mercados, transformando uma segunda-feira de preguiça em um dia de alta moderada, porém consistente.
A performance do Nasdaq foi sustentada por gigantes como NVIDIA, Amazon, Microsoft e Meta, que seguem no centro do entusiasmo com a inteligência artificial e os avanços da computação em nuvem. Enquanto isso, empresas de biotecnologia, energia e consumo sentiram o impacto de revisões de resultados e da rotação de capital para papéis de maior crescimento.
No fim do pregão, o recado foi claro: o investidor americano continua apostando nas empresas que constroem o futuro digital. A tecnologia segue sendo o farol de Wall Street, mesmo quando o resto do mercado vacila.
🔥 O que movimentou o pregão
- As ações de IA e semicondutores voltaram a ser o centro das atenções, com novas projeções de demanda global.
- Empresas de software e e-commerce tiveram alta, impulsionadas pelo início das campanhas de fim de ano.
- Companhias de biotecnologia e energia ficaram entre as maiores quedas, refletindo realização de lucros.
- O volume negociado foi consistente, mostrando entrada líquida de capital estrangeiro no mercado americano.
📊 Maiores altas do dia
1️⃣ NVIDIA Corp. (NVDA) +3,9% – Disparou após anúncio de nova linha de chips voltados para data centers de IA.
2️⃣ Amazon.com Inc. (AMZN) +3,2% – Seguiu em alta com otimismo para o “Black Friday” e crescimento nas vendas online.
3️⃣ Meta Platforms (META) +2,8% – Ganhou força após projeções positivas para o segmento de publicidade digital.
4️⃣ Microsoft Corp. (MSFT) +2,1% – Beneficiada pela expansão de serviços de nuvem e IA generativa.
5️⃣ Advanced Micro Devices (AMD) +1,9% – Acompanhou a valorização do setor de semicondutores.
📉 Maiores quedas do dia
1️⃣ Moderna Inc. (MRNA) -2,6% – Caiu com previsões de demanda mais fraca por vacinas em 2026.
2️⃣ Lucid Group Inc. (LCID) -2,3% – Pressionada por relatórios de queda nas entregas de veículos elétricos.
3️⃣ Zoom Video Communications (ZM) -2,0% – Queda após revisão de receita menor do que o esperado.
4️⃣ Rivian Automotive (RIVN) -1,8% – Ações recuaram com cortes em projeções de produção.
5️⃣ Biogen Inc. (BIIB) -1,6% – Correção após resultados trimestrais neutros e margens ajustadas.
✨ Conclusão
A alta de 0,5% do Nasdaq reforça o protagonismo da tecnologia em 2025. Enquanto o Dow Jones e o S&P 500 caminham em ritmos distintos, o índice das empresas de crescimento segue apontando para o futuro. O entusiasmo com a inteligência artificial continua sendo o combustível do mercado — e, até aqui, não há sinal de que o tanque vá esvaziar tão cedo.
Em Wall Street, a segunda-feira terminou com uma mensagem clara: quem aposta em inovação, ainda dorme tranquilo.
