Nesta segunda-feira (30), a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou que já no primeiro dia de dezembro reativará o sistema de bandeiras tarifárias que foi pausado desde maio, devido a pandemia.

Diante disso, todas as companhias de energia deixarão de cobrar na bandeira verde e passarão a cobrar na bandeira vermelha patamar 2.

A bandeira escolhida, que corresponde à maior tarifa extra praticada pelo órgão regulador, eleva o custo da conta de luz em R$ 6,243 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Utilizando como base essas informações, as casas que utilizarem mais de 200 kWh de energia por mês, terão que desembolsar cerca de R$ 12,50 a mais para pagar a conta de luz de dezembro.

Inicialmente, essa cobrança só retornaria em janeiro de 2021, mas segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a queda no nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas e a retomada do consumo de energia, são argumentos suficientes para adiantar em um mês a cobrança.

Em nota, o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, recomenda que os consumidores “busquem evitar o desperdício de água e energia” com a reativação das bandeiras tarifárias.

O sistema de bandeiras tarifárias da conta de luz varia de acordo com os custos de geração da energia no Brasil. As sinalizações vão de verde, sem custo adicional, a vermelha patamar 2, com cobrança extra de R$ 6,243 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Há ainda a bandeira vermelha patamar 1, com cobrança adicional de R$ 4 a cada 100 quilowatts-hora, e a amarela, que eleva o valor da conta de luz das famílias em R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora.

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