A Lojas Quero-Quero é uma rede varejista do Sul do Brasil especializada em materiais de construção, eletrodomésticos, móveis e produtos de crédito. Se você já comprou cimento, tinta ou até financiou eletrodomésticos em cidades pequenas e médias da região, provavelmente foi em uma das mais de 579 lojas espalhadas por 491 municípios nos estados de RS, SC, PR, MS e SP.

No segundo trimestre de 2025, a empresa mostrou crescimento consistente no crédito ao consumidor e manteve a expansão da rede, mas ainda registrou prejuízo líquido, pressionada por custos e margens mais baixas.


📊 Receita: avanço puxado pelo crédito

👉 Receita líquida é o que a empresa fatura de verdade, já descontados impostos.

📌 O destaque foi o braço financeiro, com crescimento forte em cartões e consórcios, compensando a leve retração das vendas no varejo físico.


⚙️ EBITDA: melhora, mas ainda tímida

👉 EBITDA é como medir a força do motor da operação, antes de impostos e dívidas.

📌 Apesar da melhora, o resultado segue apertado: ainda é pouco diante do porte da operação.


💰 Lucro: prejuízo menor

👉 Lucro líquido é o “troco que sobra” no fim do mês.

📌 Ou seja, a empresa conseguiu reduzir o prejuízo contábil, mas, ajustando itens extraordinários, o resultado piorou.


📉 Dívida e crédito próprio

👉 Dívida líquida é quanto a empresa deve menos o que tem em caixa.

A carteira de crédito VerdeCard, usada pelos clientes nas compras, cresceu 18%, com índice de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) de 11,7%, em linha com a média histórica.


🏪 Expansão e digital


✨ Conclusão

O Balanço Descomplicado 📊 da Lojas Quero-Quero no 2T25 mostra uma empresa em transição:

👉 Em resumo: a Quero-Quero é como aquela obra em andamento — os tijolos (crédito e expansão) estão sendo colocados, mas o acabamento (lucro) ainda não apareceu.

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