O dia 10 de setembro de 2025 trouxe um pregão de otimismo para a bolsa brasileira. O Ibovespa subiu 0,52%, encerrando aos 142.348 pontos, embalado pelo alívio interno com o IPCA em deflação e pelo bom humor vindo do exterior.
A máxima do dia chegou a 143.181 pontos, mostrando força compradora logo cedo. A notícia de queda de 0,11% no índice de preços ao consumidor surpreendeu positivamente e reforçou a confiança dos investidores em cortes de juros adicionais.
Enquanto isso, a China ajudou com a valorização do minério de ferro, e os EUA deram mais combustível ao mercado após divulgarem um índice de preços ao produtor abaixo do esperado. O cenário global e local se alinharam para dar tração ao índice.
🌍 Contexto global x realidade brasileira
- O IPCA de agosto veio em deflação de 0,11%, puxado por quedas em alimentos, habitação e transportes.
- O PPI nos EUA também mostrou fraqueza, reforçando a leitura de que o Federal Reserve pode cortar juros em breve.
- O minério de ferro subiu mais de 2% em Dalian, ajudando empresas exportadoras brasileiras.
- O voto do ministro Luiz Fux no STF sobre pauta tributária trouxe certo alívio institucional ao mercado.
🔥 O que movimentou o pregão
- Petrobras subiu mais de 1,8%, acompanhando a alta do petróleo no mercado internacional.
- Banco do Brasil disparou 3%, liderando ganhos entre os grandes bancos.
- Vale também avançou, refletindo o minério em alta na China.
- No campo negativo, Embraer caiu 1,6%, mesmo após anunciar encomendas relevantes.
- Setores ligados ao consumo tiveram desempenho misto, de olho nos efeitos da deflação e na política de juros.
📊 Maiores altas e quedas do Ibovespa – 10/09/2025
Altas
- Banco do Brasil: +3,04%
- Cielo: +2,70%
- Magazine Luiza: +2,40%
- Vale: +2,00%
- Petrobras PN: +1,81%
Quedas
- Embraer: –1,60%
- MRV: –1,40%
- Natura: –1,30%
- Azul: –1,10%
- Localiza: –1,00%
✨ Conclusão
O pregão de 10 de setembro mostrou que quando os ventos locais e globais sopram na mesma direção, o Ibovespa encontra espaço para subir. A deflação interna trouxe alívio para o bolso e abriu caminho para juros menores, enquanto a China e os EUA deram sustentação ao otimismo. No fim do dia, a bolsa brasileira mostrou resiliência e seguiu em compasso positivo, reforçando a confiança de que o mercado pode ganhar tração no curto prazo.