O pregão desta terça-feira, 11 de novembro de 2025, foi de festa na B3. O Ibovespa subiu 1,60%, fechando aos 157.748 pontos, o maior patamar da história. No auge do dia, o índice chegou a tocar os 158.467 pontos, impulsionado por uma combinação poderosa: inflação controlada, dólar em queda e apetite estrangeiro por ativos brasileiros. O resultado consolidou o Brasil entre as bolsas de melhor desempenho global neste mês.
O grande catalisador veio logo cedo, com a divulgação do IPCA de outubro, que registrou alta de 0,09%, abaixo das expectativas do mercado. O número reforçou a visão de que o Banco Central pode manter o ritmo de cortes na taxa Selic, alimentando o otimismo em setores sensíveis aos juros, como varejo, construção civil e tecnologia. O movimento de queda no dólar comercial, que fechou o dia em R$ 5,27, também ajudou a impulsionar o humor dos investidores.
No cenário externo, o ambiente foi de tranquilidade. O alívio nas tensões políticas nos Estados Unidos e o desempenho positivo das bolsas europeias e asiáticas trouxeram ânimo adicional. Com os ventos globais a favor, o fluxo estrangeiro continuou positivo na B3, reforçando o movimento de valorização dos ativos locais. As commodities também contribuíram: o petróleo e o minério de ferro registraram leves altas, beneficiando gigantes como Petrobras e Vale.
Foi um dia em que o investidor brasileiro respirou aliviado. A percepção é de que a economia começa a encontrar um equilíbrio saudável: inflação sob controle, juros em queda e confiança em recuperação gradual. Mesmo com desafios fiscais no horizonte, o mercado optou por olhar para frente — e o resultado foi um novo marco histórico para a bolsa.
🌎 Contexto global x realidade brasileira
Enquanto o mundo acompanha sinais de desaceleração econômica e de fim do ciclo de juros altos, o Brasil parece se posicionar como uma das histórias mais atraentes entre os emergentes. O país oferece rendimentos reais ainda elevados, estabilidade inflacionária e uma bolsa repleta de oportunidades descontadas. O investidor internacional volta a enxergar o mercado brasileiro como destino estratégico — e o Ibovespa mostra isso em cada nova máxima.
🔥 O que movimentou o pregão
- IPCA abaixo do esperado reforçou aposta em cortes de juros.
- Dólar recuou para R$ 5,27, favorecendo fluxo estrangeiro.
- Alta nas commodities impulsionou ações de Vale e Petrobras.
- Setores de varejo e construção lideraram os ganhos.
- Humor externo positivo com bolsas globais em alta.
📊 Maiores altas do dia
- Magazine Luiza (MGLU3) +7,4%
- MRV Engenharia (MRVE3) +6,9%
- Via (VIIA3) +6,2%
- Petrobras PN (PETR4) +5,3%
- Cyrela (CYRE3) +4,8%
📉 Maiores quedas do dia
- Suzano (SUZB3) -2,1%
- Energisa (ENGI11) -1,8%
- Braskem (BRKM5) -1,5%
- Raízen (RAIZ4) -1,2%
- Sabesp (SBSP3) -0,9%
✨ Conclusão
O pregão de 11 de novembro de 2025 entrou para a história como o dia em que o Ibovespa rompeu barreiras e confirmou o apetite do investidor por Brasil. O alívio inflacionário, somado ao otimismo global, formou o combustível perfeito para um rali que se espalhou por praticamente todos os setores.
O mercado nacional mostra que, quando o ambiente macroeconômico se alinha, o investidor brasileiro volta a acreditar — e a B3 responde com força. Um dia de novos recordes, de confiança renovada e da sensação de que o país começa, enfim, a colher os frutos da estabilidade.
