A segunda-feira (20) foi de respiro e retomada nos principais mercados da Europa. Com a trégua comercial entre Estados Unidos e China e o otimismo que veio das bolsas asiáticas, o continente abriu a semana em clima de recuperação. O tom geral foi de confiança, com investidores voltando a comprar risco e reavaliando o cenário global após semanas de volatilidade e incerteza.
O destaque ficou com a Alemanha, onde o DAX disparou 1,8% e voltou a superar os 24 mil pontos, embalado pelo bom desempenho da indústria e pela confiança renovada no setor de defesa. Em Paris, o CAC 40 subiu 0,39%, sustentado pelo brilho das empresas de luxo e da aviação, enquanto o IBEX 35 de Madri ganhou 1,57%, impulsionado pelos bancos e pelo imobiliário. Já o FTSE 100 em Londres avançou 0,4%, acompanhando o movimento global com apoio das mineradoras e das indústrias pesadas.
O rali europeu foi fortalecido pela combinação de dois fatores: melhora no sentimento global e alívio interno. A expectativa de que o Banco Central Europeu mantenha os juros estáveis trouxe tranquilidade ao mercado, permitindo que investidores focassem em resultados corporativos e dados econômicos mais sólidos. Em paralelo, a recuperação das exportações e a estabilização dos preços da energia reforçaram a percepção de que o continente atravessou o pior momento da desaceleração.
Mesmo com o tom positivo, o dia foi marcado por cautela em alguns setores, especialmente o financeiro e o de energia. Ainda assim, a mensagem foi clara: o investidor europeu voltou a acreditar. Em uma segunda-feira de ventos favoráveis, o continente reencontrou o ritmo, o otimismo e o som de um mercado que começa a caminhar outra vez em sintonia.
⚙️ Alemanha (DAX)
O pregão desta segunda-feira (20) foi de forte recuperação na Bolsa de Frankfurt. O DAX 40, principal índice da Alemanha, encerrou o dia com alta de 1,80%, aos 24.258 pontos, voltando a superar a barreira simbólica dos 24 mil e reacendendo o ânimo dos investidores. O movimento veio embalado por bons resultados no setor industrial e pela melhora no humor global após uma semana de incertezas políticas na Europa.
Desde a abertura, o mercado europeu acompanhou o ritmo positivo das bolsas asiáticas e de Wall Street, com destaque para os papéis ligados à defesa, tecnologia e consumo. A expectativa de novos estímulos fiscais na zona do euro, somada a indicadores econômicos melhores do que o previsto na Alemanha, reforçou o apetite por risco e afastou o pessimismo que vinha dominando o mercado.
O destaque ficou para Rheinmetall AG, que disparou quase 6% no dia, impulsionada por novos contratos internacionais no setor de defesa. Montadoras e companhias químicas também brilharam, beneficiadas por dados de exportação mais fortes e pela recuperação gradual da demanda na China. O volume total negociado foi de 46 milhões de ações, cerca de 3,5% abaixo da média do mês, mostrando que parte dos investidores ainda observa o cenário com cautela.
Mesmo com a expressiva alta, o DAX segue 2% abaixo do recorde anual, atingido em março. Ainda assim, a alta de segunda-feira foi interpretada como um sinal claro de força — um lembrete de que a indústria alemã, mesmo sob pressão, ainda dita o ritmo dos mercados europeus.
🌍 Contexto global x realidade europeia
O pregão de hoje foi guiado por um vento otimista que soprou de várias direções. Na Ásia, o salto das bolsas chinesas e o rali do Japão criaram um ambiente de confiança que se espalhou pelo continente europeu. Já nos Estados Unidos, o início da temporada de balanços trouxe números encorajadores do setor financeiro, contribuindo para o avanço global.
Na Europa, o alívio político também pesou positivamente. A confirmação de novos acordos comerciais dentro da União Europeia e a sinalização de que o Banco Central Europeu pode manter os juros inalterados até o fim do ano criaram uma sensação de estabilidade — um ingrediente raro nos últimos meses.
A Alemanha, em particular, mostrou sinais de resiliência. Indicadores industriais vieram acima do esperado e mostraram que, mesmo diante da desaceleração global, o país mantém fôlego na produção e nas exportações. O DAX respondeu com entusiasmo, refletindo a confiança de que o pior do ciclo de incertezas já pode ter ficado para trás.
🔥 O que movimentou o pregão
- Indústria de defesa liderou os ganhos, impulsionada por novas encomendas e aumento no orçamento militar europeu.
- Automotivo e químico avançaram com o fortalecimento das exportações para Ásia e América do Norte.
- Tecnologia seguiu em alta, acompanhando o bom humor global com empresas do setor.
- Financeiro se manteve estável, com leve realização de lucros após semanas de valorização.
- Energia e utilities recuaram discretamente, impactadas pela queda no preço do gás natural.
📊 Maiores altas do dia
- Rheinmetall AG +5,9% – setor de defesa em destaque após novos contratos internacionais.
- Volkswagen AG +4,4% – alta com recuperação nas exportações e otimismo no mercado automotivo.
- Siemens AG +3,8% – investidores voltam a apostar em tecnologia industrial e automação.
- BASF SE +3,4% – ganho com dados positivos de exportação e recuperação no setor químico.
- Mercedes-Benz Group AG +3,1% – desempenho forte com aumento nas vendas de veículos elétricos.
📉 Maiores quedas do dia
- RWE AG -1,7% – queda acompanhando o recuo das utilities europeias.
- E.ON SE -1,4% – ajustes após semanas de valorização e menor demanda por energia.
- Deutsche Börse AG -1,2% – leve correção técnica após fortes ganhos anteriores.
- Fresenius Medical Care -1,0% – recuo moderado com relatório trimestral abaixo das expectativas.
- Henkel AG -0,8% – queda leve em meio à realização de lucros no setor de consumo.
✨ Conclusão
O avanço de 1,80% do DAX nesta segunda-feira sinaliza uma virada de humor no mercado europeu. A Alemanha voltou a inspirar confiança, com a indústria reagindo e o investidor apostando em estabilidade. Mesmo que a recuperação ainda dependa de fatores externos, como política monetária e demanda global, o pregão de hoje mostrou que o otimismo está voltando à mesa.
💬 Em resumo: Frankfurt respirou aliviada. O DAX voltou a subir o tom, embalado pela força industrial e pela maré positiva que tomou conta das bolsas mundiais. O investidor europeu, que andava desconfiado, começa a enxergar novamente um horizonte de crescimento.
🌞 Espanha (IBEX 35)
O pregão desta segunda-feira (20) foi de forte alta na Bolsa de Madri. O IBEX 35 avançou 1,57%, encerrando o dia em torno de 15.800 pontos, impulsionado pelo bom desempenho dos bancos e pelo otimismo que tomou conta das bolsas europeias. O movimento acompanhou o rali internacional, com investidores voltando a apostar em ações após uma sequência de dias voláteis e tensos nos mercados globais.
A recuperação foi sustentada pela força do setor financeiro, que se beneficiou da expectativa de manutenção das taxas de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) até o fim do ano. Essa leitura trouxe alívio para o mercado, reduzindo temores de novas pressões sobre o crédito e reanimando o apetite por risco. As companhias imobiliárias também tiveram um dia de destaque, aproveitando a melhora nas perspectivas de crescimento interno e o retorno gradual de capital estrangeiro à Espanha.
Durante o pregão, o índice chegou a tocar os 15.850 pontos, o maior nível desde 2007. A alta de segunda-feira foi interpretada como um sinal de força da economia espanhola, que vem se mostrando resiliente diante da desaceleração europeia. O mercado local também reagiu à recuperação do turismo e à expansão das exportações, fatores que reforçam o otimismo de que o país poderá sustentar o crescimento em 2026.
Mesmo com o bom desempenho, analistas alertam que o avanço do IBEX foi impulsionado mais pelo contexto internacional do que por fatores domésticos. Ainda assim, a sessão deixou claro que a Espanha segue entre os destaques da Europa, especialmente pela robustez de seus bancos e pela estabilidade política recente.
🌍 Contexto global x realidade espanhola
O clima de otimismo se espalhou pela Europa após as fortes altas registradas nas bolsas asiáticas e pelo desempenho vigoroso do DAX na Alemanha, que também subiu perto de 2%. A trégua comercial entre Estados Unidos e China deu fôlego às ações globais e ajudou a impulsionar os principais índices europeus.
Na Península Ibérica, o sentimento foi amplamente positivo. Portugal acompanhou a tendência de alta, enquanto na Espanha o foco esteve no setor financeiro. Os investidores interpretaram como sinal de confiança o recente discurso da presidente do BCE, Christine Lagarde, reforçando que a instituição vai priorizar estabilidade e crescimento antes de qualquer movimento de juros.
Com isso, os bancos espanhóis, que vinham sofrendo nas últimas semanas com as perspectivas de desaceleração do crédito, reagiram com força. O dia também foi favorável às empresas do setor de consumo e construção, que voltaram a registrar entrada de capital estrangeiro.
🔥 O que movimentou o pregão
- Setor bancário liderou a alta, puxado por expectativas de estabilidade de juros e maior rentabilidade nas carteiras de crédito.
- Imobiliário e construção ganharam tração com o reaquecimento da demanda doméstica e o retorno de investidores estrangeiros.
- Energia acompanhou o movimento positivo, com foco em empresas de energia renovável e utilities.
- Tecnologia teve ganhos moderados, refletindo o bom desempenho global das big techs.
- Consumo básico ficou mais estável, com leve realização de lucros após altas recentes.
📊 Maiores altas do dia
- Banco Santander (SAN) +4,5% – destaque absoluto com forte fluxo comprador e boas perspectivas de margem.
- CaixaBank (CABK) +4,2% – impulsionada pelo otimismo no setor financeiro.
- Colonial (COL) +3,8% – valorização com sinais de retomada no mercado imobiliário comercial.
- Iberdrola (IBE) +3,1% – energia renovável entre os setores mais buscados da sessão.
- BBVA (BBVA) +2,9% – acompanhou o movimento positivo dos grandes bancos espanhóis.
📉 Maiores quedas do dia
- Cellnex Telecom (CLNX) -2,4% – ajustes técnicos após sequência de ganhos.
- Grifols (GRF) -2,0% – queda por realização de lucros no setor farmacêutico.
- Amadeus IT Group (AMS) -1,8% – leve correção no setor de tecnologia e turismo.
- Ferrovial (FER) -1,6% – investidores realizando lucros em empresas de infraestrutura.
- Telefónica (TEF) -1,2% – pressão com notícias sobre aumento de custos operacionais.
✨ Conclusão
O avanço de 1,57% do IBEX 35 nesta segunda-feira confirma o bom momento dos mercados europeus. A Bolsa de Madri mostrou força e consolidou-se entre as que mais subiram no continente, apoiada por um setor financeiro revigorado e por perspectivas econômicas mais equilibradas.
O pregão deixou uma mensagem clara: a confiança voltou a circular em Madri. O investidor espanhol voltou a enxergar oportunidade, e o país reafirma seu papel de destaque no cenário europeu.
💬 Em resumo: o IBEX 35 subiu com vigor, impulsionado por bancos e construtoras, em um dia em que a Europa voltou a respirar otimismo. Um pregão de fôlego, que lembra ao mercado que a Espanha segue firme entre as locomotivas do continente.
🥖 França (CAC 40)
A segunda-feira (20) foi de leve alta na Bolsa de Paris. O CAC 40 encerrou o pregão com valorização de 0,39%, aos 8.206 pontos, sustentado pelo bom desempenho das empresas de luxo e do setor industrial. O movimento foi tímido se comparado ao rali visto nas demais bolsas europeias, mas suficiente para manter o índice francês acima da marca simbólica dos 8 mil pontos, consolidando a recuperação iniciada na semana anterior.
O pregão começou instável, com o índice operando no campo negativo durante parte da manhã. O pessimismo vinha principalmente do setor bancário, depois que as ações da BNP Paribas despencaram com rumores sobre revisões regulatórias no setor financeiro europeu. Porém, o ânimo voltou à tarde, quando o mercado global reagiu ao avanço das negociações comerciais entre China e Estados Unidos e ao bom humor vindo da Ásia.
O desempenho das gigantes de luxo como LVMH e Hermès foi decisivo para segurar o CAC 40 no azul. Ambas se beneficiaram da recuperação do consumo chinês e da expectativa de boas vendas no final do ano. O setor industrial também ajudou, com Airbus e Safran avançando em meio ao otimismo com o aumento da demanda por viagens e investimentos em aviação.
Mesmo com o resultado positivo, o tom foi de cautela. Investidores continuam atentos aos próximos passos do Banco Central Europeu (BCE), que deve decidir até o fim do trimestre se mantém a política monetária estável ou adota cortes de juros mais agressivos. Por enquanto, Paris segue em compasso de espera — sem pressa, mas também sem medo.
🌍 Contexto global x realidade francesa
O clima nas bolsas europeias foi majoritariamente otimista nesta segunda-feira, refletindo o mesmo movimento observado na Ásia e nos Estados Unidos. A trégua comercial entre China e EUA e os dados econômicos chineses melhores do que o esperado ajudaram a fortalecer o sentimento global de confiança.
Na França, a narrativa doméstica continua dividida. De um lado, o país mostra resiliência no setor industrial e uma retomada gradual do consumo interno; de outro, o enfraquecimento de alguns bancos e o aumento dos custos energéticos ainda pressionam a confiança dos investidores. O equilíbrio entre esses fatores explica por que o CAC 40 subiu menos do que seus pares europeus, mesmo em um dia amplamente positivo para os mercados globais.
🔥 O que movimentou o pregão
- Luxo e moda brilharam, puxando o índice para cima com perspectivas positivas de demanda global.
- Aviação e indústria também tiveram boa performance, impulsionadas pela melhora nas encomendas internacionais.
- Bancos foram o ponto fraco do dia, pressionados por rumores e revisões regulatórias.
- Energia e consumo básico ficaram neutros, com variações leves.
- O volume total negociado foi estável, mostrando que os investidores ainda operam com moderação.
📊 Maiores altas do dia
- LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton SE (MC) +2,7% – retomada do consumo asiático impulsionou as ações do grupo de luxo.
- Hermès International (RMS) +2,3% – otimismo com as vendas do último trimestre do ano.
- Airbus SE (AIR) +2,1% – avanço nas encomendas e melhora na confiança do setor de aviação.
- Safran SA (SAF) +1,8% – empresa de motores aeronáuticos seguiu o bom humor da Airbus.
- Kering SA (KER) +1,6% – recuperação gradual após semanas de desempenho abaixo da média do setor.
📉 Maiores quedas do dia
- BNP Paribas SA (BNP) -3,4% – queda acentuada após notícias sobre possíveis mudanças regulatórias.
- Société Générale SA (GLE) -2,6% – acompanhou o movimento de baixa dos bancos europeus.
- AXA SA (CS) -1,9% – pressão vinda do setor financeiro e leve realização de lucros.
- Engie SA (ENGI) -1,2% – perdas com recuo no preço do gás natural.
- Veolia Environnement SA (VIE) -0,9% – ajuste técnico após ganhos recentes.
✨ Conclusão
O CAC 40 terminou o dia em leve alta, sustentado pelo brilho do setor de luxo e pelo bom desempenho industrial, enquanto os bancos ficaram no centro das preocupações. A bolsa francesa mostrou equilíbrio, mantendo-se resiliente mesmo diante das pressões externas e das incertezas políticas e monetárias que ainda rondam a Europa.
💬 Em resumo: Paris segurou o fôlego e manteve o charme. O CAC 40 fechou no positivo, com a elegância do luxo francês compensando o tropeço dos bancos. Um pregão sem euforia, mas cheio de sutilezas — do jeito que o mercado europeu gosta.
🌷 Holanda (AEX)
A semana começou otimista na Bolsa de Amsterdã. O AEX Index encerrou o pregão desta segunda-feira (20) em alta de 1,1%, aos 966,42 pontos, impulsionado pelos setores de tecnologia, materiais básicos e indústria. O movimento acompanhou o rali que se espalhou pela Europa, refletindo o alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China e o fortalecimento do humor global após uma sequência de semanas de volatilidade.
O dia começou com tom cauteloso, mas a tendência mudou à medida que as bolsas asiáticas avançaram e o otimismo se espalhou pelo continente. As ações de tecnologia e energia lideraram a recuperação, puxadas por expectativas de aumento na demanda e por sinais de estabilização econômica na zona do euro. O desempenho das gigantes ASML e Prosus, dois dos maiores nomes do índice, foi determinante para sustentar o avanço.
O clima foi de retomada de confiança. Com os investidores internacionais voltando ao mercado europeu, a Holanda se destacou pela solidez de suas empresas exportadoras e pelo peso do setor industrial em seu portfólio. As companhias de consumo e construção civil também se beneficiaram, impulsionadas pela recuperação gradual dos preços de commodities e pelo bom desempenho do mercado interno.
Mesmo com a alta expressiva, analistas destacam que o AEX ainda está distante de seu recorde histórico, mas o pregão desta segunda-feira representou um sinal claro de fôlego. A percepção é de que a economia holandesa, com sua forte base exportadora, pode se tornar uma das beneficiadas diretas da melhora no comércio internacional e do arrefecimento da inflação europeia.
🌍 Contexto global x realidade holandesa
O movimento positivo do AEX refletiu um ambiente global mais estável. O rali na Ásia, liderado pelo salto das bolsas chinesas e japonesas, criou um efeito dominó que chegou à Europa com força. Além disso, o avanço dos índices europeus, como o DAX alemão e o IBEX 35 espanhol, reforçou a confiança dos investidores.
Na Holanda, o otimismo foi sustentado por dois fatores principais: a expectativa de manutenção dos juros pelo Banco Central Europeu e a valorização de setores estratégicos como tecnologia e energia. O país, fortemente integrado ao comércio global, foi beneficiado pela percepção de que o pior das tensões comerciais internacionais ficou para trás.
🔥 O que movimentou o pregão
- Tecnologia puxou os ganhos, com destaque para a ASML e a Prosus, que se beneficiaram da demanda global por chips e software.
- Materiais básicos avançaram com o aumento dos preços das commodities metálicas.
- Indústria e logística seguiram em alta com sinais de recuperação das exportações.
- Consumo e energia registraram ganhos moderados, sustentados pela estabilidade no mercado europeu.
- Setor financeiro teve desempenho misto, com leve realização de lucros após ganhos recentes.
📊 Maiores altas do dia
- ASML Holding NV (ASML) +3,6% – líder do índice, impulsionada pela demanda crescente por semicondutores.
- Prosus NV (PRX) +3,1% – valorização com avanço das ações de tecnologia na Ásia.
- ArcelorMittal NV (MT) +2,8% – beneficiada pela alta dos metais e melhora nas projeções industriais.
- Aegon NV (AGN) +2,4% – ganhos consistentes no setor financeiro com estabilidade dos juros.
- Akzo Nobel NV (AKZA) +2,1% – alta com otimismo no setor de tintas e materiais químicos.
📉 Maiores quedas do dia
- Unilever PLC (UNA) -1,5% – leve correção após alta recente no setor de consumo básico.
- Heineken NV (HEIA) -1,3% – realização de lucros após semana positiva.
- Just Eat Takeaway.com NV (TKWY) -1,1% – recuo após relatório indicando margens menores.
- Adyen NV (ADYEY) -0,9% – ajustes técnicos em meio à volatilidade do setor de pagamentos.
- Shell PLC (SHEL) -0,7% – impacto da leve queda no preço do petróleo.
✨ Conclusão
O AEX começou a semana com o pé direito, acompanhando o ritmo de recuperação das bolsas europeias. A alta de 1,1% mostrou que o investidor holandês voltou a apostar na retomada global, especialmente em setores de tecnologia e indústria.
O pregão de segunda-feira deixou clara uma mensagem: a confiança está de volta à Europa. A Holanda, com seu equilíbrio entre inovação, energia e exportação, reafirma sua posição como uma das economias mais estáveis do continente.
💬 Em resumo: Amsterdã navegou com vento a favor. O AEX subiu firme, impulsionado por tecnologia e indústria, em um dia de otimismo que varreu os mercados europeus.
🎩 Inglaterra (FTSE 100)
A semana começou com o mercado britânico em alta. O FTSE 100 encerrou o pregão desta segunda-feira (20) com valorização de 0,4%, aos 9.390 pontos, acompanhando o movimento positivo das bolsas globais e embalado pela recuperação das mineradoras e das grandes indústrias. O dia foi marcado por um otimismo moderado, refletindo o alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, além de dados internos que apontam uma desaceleração suave no setor imobiliário do Reino Unido.
O pregão começou morno, com os investidores ainda digerindo as notícias vindas da Ásia e da Europa continental. Mas à medida que os mercados globais ganharam tração, o índice londrino encontrou fôlego. O avanço das commodities metálicas e o fortalecimento das ações de energia e defesa deram sustentação à alta, compensando as perdas de empresas do varejo e de construção civil.
O sentimento geral foi de prudente otimismo. As declarações de autoridades americanas sobre a insustentabilidade de tarifas elevadas contra produtos chineses animaram o mercado global, aliviando o peso que há semanas pressionava as exportações britânicas. Ainda assim, o desempenho do FTSE foi contido, mostrando que o investidor londrino continua com um pé no freio em meio às incertezas fiscais e à recuperação lenta da economia doméstica.
No campo das surpresas, B&M European Value Retail despencou mais de 22% após admitir um erro contábil e revisar suas projeções de lucro — um tombo que destoou completamente do clima positivo do restante do mercado. O episódio acendeu um alerta sobre a confiança corporativa, mas não foi suficiente para comprometer o bom humor da sessão.
🌍 Contexto global x realidade britânica
O pregão londrino acompanhou a tendência de alta vista na Ásia e na Europa. O rali em Tóquio e a recuperação das bolsas chinesas e europeias criaram o cenário perfeito para uma segunda-feira de retomada. O alívio nas tensões comerciais sino-americanas teve efeito imediato, reacendendo o interesse de investidores em setores cíclicos e exportadores.
Dentro do Reino Unido, a economia dá sinais mistos. O setor imobiliário continua enfrentando dificuldades, com os preços das casas subindo apenas 0,3% em outubro, abaixo do esperado, o que penalizou construtoras e empresas de materiais de construção. Por outro lado, a libra esterlina manteve-se estável, e as grandes companhias exportadoras — beneficiadas por receitas em dólar — ganharam destaque.
O mercado agora volta suas atenções para as próximas decisões do Banco da Inglaterra, que pode ajustar o discurso sobre juros nas próximas semanas. A expectativa é de que a autoridade monetária mantenha a taxa estável, priorizando estabilidade e crescimento após meses de pressão inflacionária.
🔥 O que movimentou o pregão
- Mineração e energia puxaram os ganhos, impulsionadas pela alta das commodities metálicas.
- Indústrias de defesa e aeroespacial registraram forte desempenho, acompanhando o avanço do setor na Europa.
- Varejo e construção civil caíram após novos dados fracos do mercado imobiliário britânico.
- Empresas exportadoras se beneficiaram da estabilidade da libra e do otimismo global.
- Volume negociado permaneceu em linha com a média semanal, com investidores estrangeiros voltando gradualmente ao mercado britânico.
📊 Maiores altas do dia
- BAE Systems Plc (BAES) +3,9% – empresas de defesa subiram com expectativa de novos contratos internacionais.
- Rio Tinto Plc (RIO) +3,5% – mineradoras ganharam com a alta do minério de ferro e cobre.
- Anglo American Plc (AAL) +3,2% – acompanhou o rali das commodities e melhora na demanda asiática.
- Rolls-Royce Holdings Plc (RR) +2,8% – otimismo com crescimento do setor aeroespacial.
- BP Plc (BP) +2,1% – beneficiada pela leve recuperação no preço do petróleo.
📉 Maiores quedas do dia
- B&M European Value Retail SA (BME) -22,7% – colapso após erro contábil e revisão de lucros.
- Persimmon Plc (PSN) -2,4% – queda com dados fracos do setor imobiliário.
- Taylor Wimpey Plc (TW) -2,1% – acompanhou o recuo das construtoras britânicas.
- Kingfisher Plc (KGF) -1,8% – varejo pressionado por margens menores.
- British Land Co. Plc (BLND) -1,5% – leve correção após alta na semana anterior.
✨ Conclusão
O FTSE 100 começou a semana em tom positivo, impulsionado por mineradoras e grandes indústrias, mas ainda com sinais de cautela. A alta de 0,4% mostrou que o mercado britânico está mais confiante, embora siga equilibrando otimismo global com desafios internos.
O investidor londrino parece ter voltado a respirar — com calma, mas sem perder o ritmo. Londres não liderou o rali europeu, mas mostrou força suficiente para manter o rumo.
💬 Em resumo: o FTSE subiu, mas sem euforia. Um pregão de consolidação, com os gigantes das commodities e da indústria segurando o volante enquanto o setor imobiliário ainda tenta encontrar o caminho.
