Todos sabemos que 2020 não foi um ano normal. Desde a pandemia até a alta no preço dos alimentos, vivemos momentos bem complicado, mas que aprendemos muito.
Diante disso, traremos agora sete pontos que impactaram as nossas vidas em 2020.
#01: Auxílio Emergencial
Quando a pandemia foi declara no mundo e chegou no Brasil, muitas pessoas começaram a perder empregos e ficar sem renda, diante desse cenário, o governo brasileiro anunciou a criação de um auxílio emergencial para ajudar essas pessoas que perderam a renda nesse momento de crise.
O auxílio emergencial terá fim no primeiro mês de 2021. O início do pagamento foi em abril, totalizando um valor que gira em torno de R$ 275 bilhões.
#02: A famosa nota de R$ 200
O auxílio emergencial fez com que o Banco Central do Brasil criasse uma nova nota, a nota de 200 reais. Ele foi anunciado em julho de 2020 e entrou em circulação em setembro.
Muitas pessoas ficaram com medo dessa ação do Banco Central do Brasil, pois entendiam que isso estava vinculado a um possível aumento desenfreado da inflação, mas o principal argumento do Banco Central do Brasil para a criação da nota de 200 reais foi a grande demanda por dinheiro físico.
#03: O lançamento do Pix
Falar de 2020 sem citar o PIX é o mesmo que não falar da pandemia do COVID-19. O PIX é um dos principais acontecimentos financeiros de 2020. O Banco Central do Brasil anunciou sua existência em fevereiro, mas apenas em novembro ele começou a ser liberado para todos os brasileiros.
O PIX se junta ao TED, DOC e boleto e se torna mais uma opção para transferência de dinheiro digital. Inicialmente, não temos conhecimento de algum banco cobrando taxas para utilizar esse serviço.
A grande diferença do PIX para as demais opções, é que poderemos transferi dinheiro a qualquer momento do dia, mesmo durante a madruga e feriados.
#04: A alta do preço dos alimentos
O preço salgado dos alimentos ainda perdura até o começo desde 2021 e tende a ficar nas alturas pelo menos, pelos primeiros três meses desse ano.
De janeiro a outubro, o preço do tomate, do arroz e da abobrinha cresceu mais de 50%. Já o feijão preto e a carne aumentaram cerca de 30% a 11%, respectivamente.
O maior fator para isso, foi a maior quantidade de pessoas em casa e com isso a procura por alimentos aumentou, consequentemente, o valor dos alimentos ficaram maiores.
#05: A alta do dólar
Além dos alimentos, outra coisa que aumentou bastante ao longo de 2020 foi o dólar.
E não pense que essa moeda não impacta diretamente as nossas vidas. Impacta até demais, por exemplo, mais acima falamos da alta no preço dos alimentos, se o valor do dólar aumenta, os produtores de alimento, tendem a querer vender os alimentos para fora do país ao invés de querer vender internamente, afinal de contas, um dólar passa a valer mais do que antes. Diante disso, a oferta de alimentos dentro do país diminui e o valor dos alimentos aumenta.
#06: A queda história da Taxa Selic
Enquanto o dólar estava subindo, a Taxa Selic estava caindo a cada reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).
A Taxa Selic é a Taxa Básica de Juros da economia brasileira e o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne a cada 45 dias para entender se a perspectiva é de uma taxa subindo, caindo ou estável.
Segundo o Banco Central do Brasil, a queda intensa da Taxa Selic ao longo de 2020 foi uma resposta a pandemia do COVID-19, já que com a taxa baixa, é uma forma de estimular o consumo.
#07: O sobe e desce da Bolsa de Valores
Por fim e não menos importante, começamos o ano com a bolsa de valores brasileira renovando as máximas e quando menos esperamos, o COVID-19 bateu em cheio na Bovespa e vimos em março a bolsa “derreter” e bater a casa dos 60 mil pontos.
Para que tenhamos uma noção da queda histórica, em menos de dez dias, o Bovespa teve seis Circuit Breaker. Mesmo diante de uma pandemia que ainda não deu trégua, a bolsa brasileira conseguiu deixar de respirar por aparelhos, e voltou a subir, tanto que finalizou o ano nos 119 mil pontos.