A semana começou com um vento de otimismo soprando forte sobre a Europa. As principais bolsas do continente registraram altas expressivas nesta segunda-feira (10), embaladas pela melhora no humor global e pela expectativa de fim do impasse fiscal nos Estados Unidos. O alívio com o cenário político americano e o avanço das negociações em Washington reacenderam o apetite por risco e impulsionaram índices como DAX (Alemanha), CAC 40 (França), IBEX 35 (Espanha), FTSE 100 (Inglaterra) e AEX (Holanda), que fecharam no azul.

O movimento foi amplamente sustentado por setores cíclicos — bancos, energia, tecnologia e construção — que reagiram à perspectiva de estabilidade monetária na Europa e à retomada gradual da confiança dos investidores. Após semanas de incerteza, o continente respirou aliviado, com as praças financeiras operando em perfeita sintonia. Em Frankfurt, Paris, Madri e Amsterdã, a sensação era de que o mercado finalmente reencontrou o equilíbrio após um período de volatilidade.

O destaque ficou com o FTSE 100, de Londres, que atingiu novo recorde histórico com alta de 1,45%, seguido de perto por IBEX 35, de Madri (+1,72%), e DAX, de Frankfurt (+1,65%). França e Holanda também acompanharam o embalo, com o CAC 40 e o AEX avançando mais de 1%. O resultado conjunto foi um retrato da confiança renovada dos investidores no velho continente, impulsionada pela força das grandes empresas europeias e pela entrada de capital estrangeiro.

Mesmo com o alívio predominante, o tom entre analistas foi de otimismo moderado. A inflação ainda preocupa, e os bancos centrais europeus seguem cautelosos quanto a cortes de juros. Ainda assim, o pregão desta segunda-feira mostrou que, quando o cenário global clareia, a Europa responde em uníssono — e com vigor.

O pregão desta segunda-feira (10) marcou uma virada de humor nos mercados europeus. O DAX, principal índice da bolsa de Frankfurt, avançou 1,65%, fechando aos 23.959,99 pontos, em uma sessão de forte recuperação após quedas consecutivas nas semanas anteriores. O movimento foi impulsionado por expectativas de fim do impasse fiscal nos Estados Unidos e pela melhora nas projeções econômicas da zona do euro, o que reanimou investidores em busca de ativos de risco.

Logo na abertura, o índice já mostrava disposição para subir. A recuperação foi sustentada por empresas industriais, bancos e montadoras, setores fortemente sensíveis ao ciclo econômico global. A alta das ações da Siemens, Deutsche Bank e BMW deu o tom da sessão, acompanhada de um movimento sincronizado em outras praças europeias como Paris e Londres.

A percepção de que a economia europeia pode ter atingido o “fundo do poço” em termos de desaceleração trouxe novo fôlego para os investidores. Com sinais de que a inflação na Alemanha vem cedendo e de que o Banco Central Europeu pode manter os juros estáveis por mais tempo, o mercado reagiu com apetite. O DAX, que havia tocado mínimas de várias semanas, encontrou espaço para respirar.

Além do cenário externo, o dia foi marcado por entradas expressivas de capital estrangeiro, especialmente de fundos norte-americanos e asiáticos. O euro teve leve valorização frente ao dólar, enquanto os rendimentos dos títulos alemães recuaram, reforçando o clima de confiança. O sentimento geral era de “retomada com cautela”, mas com o tom positivo predominando entre analistas e gestores.


🌍 Contexto global x realidade europeia

O avanço do DAX se encaixou em um movimento global de recuperação, liderado pelos mercados asiáticos e norte-americanos. O alívio com o possível encerramento da paralisação parcial do governo dos EUA (shutdown) e as projeções mais otimistas para a economia chinesa deram um empurrão adicional.

Na Europa, o foco segue em torno das expectativas de crescimento. Indicadores recentes de confiança empresarial mostraram leve melhora, e o setor manufatureiro começa a dar sinais de estabilização. Para os investidores, isso é suficiente para reacender a crença de que 2026 pode ser um ano de retomada mais firme no bloco.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia (DAX)

  1. Siemens AG +4,1%
  2. Deutsche Bank AG +3,8%
  3. BMW AG +3,5%
  4. Infineon Technologies +3,2%
  5. BASF SE +2,9%

📉 Maiores quedas do dia (DAX)

  1. RWE AG -1,5%
  2. E.ON SE -1,3%
  3. Merck KGaA -0,9%
  4. Deutsche Börse AG -0,7%
  5. Henkel AG -0,5%

Conclusão

O dia foi de alívio e retomada em Frankfurt. Após um outubro turbulento, o DAX mostrou força e liderança entre os mercados europeus, sinalizando que o investidor voltou a acreditar na solidez das grandes companhias alemãs.

O tom do pregão foi de esperança pragmática: sem euforia, mas com a sensação de que o pior já passou. O avanço de hoje pode não representar uma virada definitiva, mas mostra que o gigante europeu ainda sabe reagir quando o vento muda de direção.

A bolsa de Madri viveu um pregão de pura euforia nesta segunda-feira (10). O IBEX 35 subiu 1,72%, encerrando o dia acima dos 16.180 pontos, no que foi considerado o melhor desempenho semanal desde setembro. O avanço foi guiado principalmente por bancos e empresas de infraestrutura, em sintonia com a recuperação dos mercados europeus e o otimismo com o cenário macroeconômico do continente.

O tom foi de confiança logo na abertura. O índice começou o dia em alta firme, acompanhando a maré positiva que tomou conta das bolsas da Alemanha, França e Itália. A expectativa de que o Banco Central Europeu mantenha os juros estáveis por mais tempo e as perspectivas de crescimento moderado na zona do euro criaram o pano de fundo perfeito para uma sessão de compras.

O setor financeiro brilhou com força. As ações do BBVA e do Banco Santander dispararam após relatórios destacarem melhora nas margens de lucro e perspectivas de dividendos robustos para 2026. As construtoras e empresas de infraestrutura, como ACS e Ferrovial, também ganharam tração com a retomada de grandes projetos de obras públicas e privatizações em análise pelo governo espanhol.

Analistas destacaram que o bom momento de Madri reflete o retorno do investidor estrangeiro ao mercado ibérico, motivado pela combinação de estabilidade política, inflação controlada e lucros corporativos sólidos. O volume negociado ficou acima da média das últimas quatro semanas, sinal de apetite crescente por risco.


🌍 Contexto global x realidade espanhola

Enquanto o DAX, em Frankfurt, e o CAC 40, em Paris, subiam apoiados por industriais e tecnologia, a Espanha mostrou a força de seus setores tradicionais. O país vem surfando uma fase de estabilidade fiscal e expansão do crédito, o que vem favorecendo bancos e empresas de consumo interno.

O movimento também reflete o clima global de alívio com o impasse orçamentário dos Estados Unidos, que trouxe calma aos mercados e incentivou o giro de capital para ativos europeus. O euro se manteve estável frente ao dólar, e os rendimentos dos títulos espanhóis caíram levemente, reforçando o sentimento positivo entre investidores.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia (IBEX 35)

  1. BBVA +4,2%
  2. Banco Santander +3,9%
  3. Ferrovial +3,4%
  4. ACS Group +3,1%
  5. CaixaBank +2,8%

📉 Maiores quedas do dia (IBEX 35)

  1. Amadeus IT Group -1,6%
  2. IAG (International Airlines Group) -1,3%
  3. Grifols SA -1,1%
  4. Cellnex Telecom -0,8%
  5. Acciona Energía -0,5%

Conclusão

O pregão de hoje deixou claro que o IBEX 35 voltou a ser protagonista na Europa. A bolsa espanhola vem se consolidando como uma das mais estáveis do continente, impulsionada por setores resilientes e pela volta da confiança externa.

Foi um dia de celebração para Madri, que mostrou ao mercado que, mesmo em um cenário global incerto, a Espanha encontrou seu ritmo de crescimento e está pronta para mantê-lo. A semana começa com o pé direito — e o investidor ibérico, com motivos de sobra para brindar.

A bolsa de Paris abriu a semana em ritmo de festa. O CAC 40 subiu 1,32% nesta segunda-feira (10), encerrando o pregão em 8.055 pontos, embalado pela onda de otimismo que tomou conta da Europa após sinais de que o impasse fiscal nos Estados Unidos pode estar chegando ao fim. Foi um dia de recuperação ampla, com destaque para o avanço de bancos, indústrias e empresas de luxo, setores que representam o coração do mercado francês.

Desde as primeiras horas da manhã, o clima era de entusiasmo. O noticiário internacional ajudou: o alívio com a possível resolução da paralisação parcial do governo americano reduziu o medo de um impacto global, enquanto a melhora nos dados de confiança do consumidor europeu reforçou o sentimento positivo. O resultado foi uma sessão de forte apetite por risco, que empurrou o índice francês para o maior nível em quase um mês.

As gigantes do luxo, como LVMH, Kering e Hermès, voltaram a brilhar com a valorização do euro e o aquecimento das exportações para a Ásia. Já os bancos e seguradoras, como BNP Paribas e Société Générale, acompanharam o bom humor europeu e ajudaram a sustentar o rally. O setor industrial também se destacou, com empresas como Schneider Electric e Airbus surfando na retomada das encomendas internacionais.

O movimento refletiu uma retomada de confiança entre investidores. Após semanas de cautela, a alta de hoje mostrou que o mercado francês segue resiliente e pronto para reagir quando o cenário global dá uma trégua. O volume de negociações foi superior à média das últimas sessões, indicando que o investidor europeu voltou a comprar, ainda que com um olho no futuro e outro nas decisões do Banco Central Europeu.


🌍 Contexto global x realidade francesa

O pregão em Paris fez parte de um rally coordenado nos principais mercados da Europa. Alemanha, Espanha e Itália também registraram fortes ganhos, impulsionados pela expectativa de estabilidade fiscal global e por sinais de que a economia europeia pode voltar a ganhar ritmo nos próximos meses.

A França, em particular, vive um momento de solidez no mercado acionário, com o CAC 40 beneficiado pela força de suas multinacionais e pelo posicionamento estratégico em setores como luxo, energia e tecnologia industrial. A leve alta do euro frente ao dólar não foi suficiente para frear o otimismo. Pelo contrário, reforçou a confiança nas exportações francesas e no equilíbrio macroeconômico do país.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia (CAC 40)

  1. BNP Paribas +4,2%
  2. Société Générale +3,8%
  3. Schneider Electric +3,3%
  4. LVMH Moët Hennessy +3,1%
  5. Airbus Group +2,9%

📉 Maiores quedas do dia (CAC 40)

  1. STMicroelectronics -1,4%
  2. Orange S.A. -1,1%
  3. Renault Group -0,9%
  4. Dassault Systèmes -0,8%
  5. Veolia Environnement -0,5%

Conclusão

O pregão em Paris simbolizou um suspiro coletivo de alívio após dias de tensão global. A alta do CAC 40 mostrou a capacidade do mercado francês de reagir com força diante de ventos favoráveis e reafirmou a posição de Paris como um dos centros financeiros mais resilientes da Europa.

O sentimento que dominou o dia foi o da confiança redescoberta. Depois de semanas de incertezas, os investidores voltaram a olhar para frente — e o CAC 40, mais uma vez, mostrou que sabe transformar turbulência em oportunidade.

A bolsa de Amsterdã abriu a semana em sintonia com o bom humor que tomou conta dos mercados europeus. O AEX Index avançou 1,08% nesta segunda-feira (10), encerrando o dia em 946 pontos, impulsionado principalmente pelas altas nos setores de tecnologia, finanças e energia. O movimento acompanhou o rally das principais praças do continente, embalado pela expectativa de estabilidade fiscal nos Estados Unidos e pela melhora nas projeções econômicas da zona do euro.

Desde o início do pregão, o mercado holandês mostrava força. A alta da Prosus e da ASML Holding, duas gigantes do setor tecnológico, ajudou a empurrar o índice para cima, refletindo o apetite global por empresas ligadas à inovação e semicondutores. O ING Group, maior banco do país, também foi destaque positivo, beneficiado pela perspectiva de juros mais estáveis e pelo fluxo de capital estrangeiro voltando para o setor financeiro europeu.

O sentimento foi de confiança. O AEX seguiu o mesmo ritmo de recuperação visto em Frankfurt, Paris e Madri, depois de semanas marcadas por incertezas políticas e macroeconômicas. A melhora nas expectativas sobre o crescimento europeu e o alívio com o fim do impasse fiscal nos Estados Unidos criaram o cenário ideal para um dia de valorização generalizada.

Entre os destaques negativos, algumas empresas do setor editorial e de consumo ajustaram lucros após altas recentes. Ainda assim, o dia foi amplamente positivo para o mercado holandês, que consolidou mais uma sessão de ganhos e reforçou o otimismo dos investidores para o restante da semana.


🌍 Contexto global x realidade holandesa

O movimento em Amsterdã refletiu o clima de recuperação sincronizada entre as bolsas europeias. O alívio global com a redução das tensões nos EUA e a percepção de que a Europa pode escapar de uma recessão técnica deram novo fôlego ao mercado.

A economia holandesa, uma das mais abertas do bloco, tende a se beneficiar rapidamente da melhora do comércio global e da valorização das exportações. Com os índices de confiança empresarial em alta e o setor industrial voltando a expandir, o AEX mostrou resiliência e consolidou-se entre os melhores desempenhos da região.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia (AEX Index)

  1. Prosus NV +4,7%
  2. ASML Holding NV +3,9%
  3. ING Groep NV +3,0%
  4. ArcelorMittal SA +2,8%
  5. Shell PLC +2,4%

📉 Maiores quedas do dia (AEX Index)

  1. Wolters Kluwer NV -3,0%
  2. Unilever PLC -1,6%
  3. Philips NV -1,3%
  4. Ahold Delhaize NV -1,1%
  5. RELX PLC -0,9%

Conclusão

O pregão em Amsterdã foi um reflexo claro da retomada de confiança na economia europeia. O avanço do AEX mostra que o investidor voltou a buscar oportunidades em setores estratégicos, especialmente em tecnologia e finanças, que continuam sendo os pilares do mercado holandês.

Foi um dia de reafirmação para a Holanda, que segue como uma das bolsas mais sólidas e inovadoras do continente. Entre chips, energia e estabilidade monetária, o AEX mostrou que ainda há espaço para crescimento — e que o otimismo, por ora, voltou a ditar o ritmo em Amsterdã.

O mercado britânico começou a semana com energia total. O FTSE 100 subiu 1,45% nesta segunda-feira (10), fechando em 8.629 pontos, impulsionado pela euforia global com o avanço das negociações para reabrir o governo dos Estados Unidos e evitar um novo shutdown. O pregão em Londres foi de alta generalizada, com destaque para o salto de empresas de consumo, bancos e mineradoras.

O clima de alívio tomou conta da City logo nas primeiras horas da manhã. O noticiário político em Washington foi suficiente para afastar o medo de uma paralisação prolongada, o que reacendeu o apetite por risco nas bolsas europeias. Em resposta, o FTSE 100 atingiu uma nova máxima histórica, refletindo a força das blue chips britânicas e a entrada expressiva de capital estrangeiro.

Entre os destaques do dia estiveram as gigantes de bebidas e energia, com Diageo, Shell e BP liderando o avanço. O mercado também reagiu positivamente à leve queda da libra esterlina frente ao dólar, que favoreceu exportadoras e empresas com receitas em outras moedas. Além disso, bancos como Barclays e Lloyds tiveram desempenho sólido, surfando a onda de otimismo global.

O volume de negociações foi 18% acima da média das últimas semanas, sinal de que o investidor britânico voltou a operar com convicção. A percepção predominante é de que o Reino Unido se beneficia duplamente: de um lado, pela melhora do ambiente externo; de outro, pela expectativa de que o Banco da Inglaterra possa começar a flexibilizar a política monetária já no início de 2026.


🌍 Contexto global x realidade britânica

A alta em Londres se alinhou ao rally visto nas demais praças europeias, com Frankfurt, Paris e Madri também fechando no azul. O alívio com o cenário fiscal americano ajudou a impulsionar commodities e papéis industriais, fortalecendo a confiança do investidor.

No caso britânico, o destaque vai para a diversificação setorial do FTSE 100. O índice reúne empresas globais com forte presença nos setores de energia, mineração, consumo e finanças, o que o torna mais resistente às oscilações da economia doméstica. Mesmo com a inflação ainda pressionada, o mercado londrino mostra fôlego e estabilidade, sustentando o otimismo de longo prazo.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia (FTSE 100)

  1. Diageo PLC +5,2%
  2. BP PLC +4,6%
  3. Shell PLC +3,9%
  4. Barclays PLC +3,2%
  5. Anglo American PLC +3,0%

📉 Maiores quedas do dia (FTSE 100)

  1. United Utilities Group -1,8%
  2. National Grid PLC -1,5%
  3. Severn Trent PLC -1,3%
  4. Fresnillo PLC -1,1%
  5. Ocado Group PLC -0,8%

Conclusão

O pregão em Londres mostrou que a confiança voltou aos mercados globais. O FTSE 100 não apenas acompanhou o ritmo europeu, como também reafirmou seu papel de termômetro do apetite por risco internacional.

Foi um dia de celebração e fôlego renovado para o investidor britânico, que viu o índice romper recordes e reacender a expectativa de um fim de ano promissor. No coração financeiro de Londres, o sentimento era claro: o medo deu lugar à esperança — e a City voltou a brilhar.

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