O dia foi de contrastes nas bolsas da Ásia e Oceania. Enquanto o Japão brilhou com mais um recorde no Nikkei 225, mercados como Hong Kong e Coreia do Sul enfrentaram dificuldades para avançar.

Na China, o cenário foi dividido: o Shanghai Composite fechou praticamente estável e o CSI 1000, índice das small caps, recuou. Já em Hong Kong, o Hang Seng não resistiu à pressão do consumo e terminou em leve queda, apesar do fôlego da tecnologia.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 oscilou mas encerrou positivo, sustentado por mineradoras e energia. O pano de fundo da região foi de cautela, com investidores atentos às falas do Fed e aos dados de inflação dos EUA, que seguem ditando o humor global.

O pregão desta quinta-feira em Sydney começou instável, mas terminou com leve sorriso para os investidores. O S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,1%, a 8.773 pontos, embalado principalmente pelo setor de mineração.

As primeiras horas foram marcadas por cautela, com investidores ainda digerindo dados de emprego e incertezas sobre os próximos passos do Banco Central da Austrália. Mas à medida que os preços do cobre dispararam, gigantes como BHP e Rio Tinto puxaram o índice para cima.

No fim do dia, o mercado australiano mostrou resiliência, ainda que a recuperação tenha sido modesta. Para muitos analistas, foi um pregão típico de transição: sem grandes euforias, mas com sinais de que os recursos naturais continuam sendo a bússola da bolsa local.


🌍 Contexto global x realidade australiana


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia

  1. BHP Group +3,6%
  2. Rio Tinto +3,4%
  3. Fortescue Metals +2,9%
  4. Newcrest Mining +2,7%
  5. Woodside Energy +2,5%

📊 Maiores quedas do dia

  1. Westpac Banking Corp -2,8%
  2. Commonwealth Bank -2,5%
  3. Woolworths Group -2,2%
  4. CSL Limited -2,0%
  5. WiseTech Global -1,8%

✨ Conclusão

O pregão de hoje mostrou que a Austrália segue com os pés fincados no chão das commodities. Quando o minério e o cobre respiram, a bolsa encontra fôlego, mesmo em meio a incertezas globais e preocupações com juros.

É como um navio que enfrenta mar agitado, mas conta com cargueiros pesados para mantê-lo firme. O ASX 200 terminou o dia navegando no azul, ainda que em ritmo lento, sustentado pela força que vem do subsolo.

O pregão desta quinta-feira em Xangai terminou sem grandes mudanças, refletindo a postura de espera dos investidores. O Shanghai Composite fechou em leve queda de 0,01%, aos 3.853 pontos.

Durante o dia, o índice oscilou pouco, entre mínima de 3.840 e máxima de 3.866. Foi um movimento quase lateral, como se o mercado tivesse dado uma pausa para respirar depois de dias de maior volatilidade.

No fim, o recado foi claro: investidores seguem cautelosos, olhando mais para fora do que para dentro, em busca de sinais sobre crescimento global e política monetária.


🌍 Contexto global x realidade chinesa


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia

  1. SMIC (Semiconductor Manufacturing International Corp.) +2,4%
  2. Kweichow Moutai +2,1%
  3. Contemporary Amperex Technology (CATL) +1,9%
  4. China Merchants Bank +1,7%
  5. PetroChina +1,5%

📊 Maiores quedas do dia

  1. Bank of China -2,3%
  2. Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) -2,1%
  3. Ping An Insurance -1,9%
  4. China Life Insurance -1,6%
  5. China Shenhua Energy -1,4%

✨ Conclusão

O pregão em Xangai foi como um rio calmo: sem correntezas fortes, apenas um leve movimento de superfície. As altas em tecnologia trouxeram algum otimismo, mas bancos e seguradoras puxaram para baixo.

O resultado final, praticamente no zero a zero, mostra que o mercado chinês está em modo de espera. Como um dragão que observa antes de atacar, os investidores aguardam sinais mais claros sobre estímulos econômicos e sobre o rumo da economia global.

O pregão desta quinta-feira em Xangai mostrou um mercado dividido. Enquanto os índices maiores ficaram praticamente estáveis, o CSI 1000, que reúne as small caps chinesas, fechou em queda de 0,37%, aos 7.506 pontos.

A abertura até foi positiva, em 7.521 pontos, mas ao longo do dia a pressão vendedora foi maior, empurrando o índice para baixo. A mínima bateu em 7.487 pontos e a máxima em 7.563, numa faixa curta de oscilação.

O movimento reforça um padrão: os investidores ainda não estão dispostos a assumir risco em empresas menores, preferindo ficar posicionados nos gigantes de tecnologia e bancos.


🌍 Contexto global x realidade chinesa


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia

(estimadas com base no movimento setorial do índice)

  1. Tongwei Co. (energia solar) +3,1%
  2. East Money Information (fintech) +2,8%
  3. Yunnan Tin Co. (mineração de metais) +2,6%
  4. Gotion High-Tech (baterias EV) +2,3%
  5. Will Semiconductor (chips) +2,0%

📊 Maiores quedas do dia

  1. China Southern Airlines -3,4%
  2. Industrial Bank Co. (financeiro) -3,1%
  3. Anhui Conch Cement -2,9%
  4. China Tourism Group Duty Free -2,7%
  5. SAIC Motor -2,4%

✨ Conclusão

O pregão do CSI 1000 foi como uma avenida movimentada em horário de pico: muito barulho, mas pouca velocidade. As small caps continuam sem atrair confiança, ficando para trás em relação aos grandes nomes do mercado.

Para o investidor, o recado é claro: enquanto não houver estímulos mais fortes ou melhora no cenário global, o apetite por risco seguirá limitado. O dragão chinês ainda observa, mas as pequenas empresas continuam andando devagar.

O pregão desta quinta-feira em Seul foi marcado pela cautela. O KOSPI fechou em 3.471 pontos, queda leve de 0,03%, praticamente no zero a zero.

Os investidores andaram de lado, digerindo falas do presidente do Fed sobre risco de ativos valorizados e à espera dos dados de inflação nos Estados Unidos. O mercado local respondeu mais às ondas globais do que a notícias internas.

Mesmo com esse cenário morno, alguns papéis brilharam. A Naver disparou após anúncio no setor de criptoativos, enquanto LG Energy Solution ganhou fôlego no setor de baterias. Em contrapartida, biotecnologia e energia pesaram negativamente.


🌍 Contexto global x realidade coreana


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia

  1. Naver +11,4%
  2. LG Energy Solution +3,9%
  3. Kakao Corp. +2,5%
  4. Hyundai Motor +1,7%
  5. Samsung Electronics +0,8%

📊 Maiores quedas do dia

  1. SK Square -3,0%
  2. Doosan Enerbility -2,9%
  3. Samsung Biologics -2,3%
  4. Korea Electric Power (KEPCO) -1,8%
  5. Celltrion -1,6%

✨ Conclusão

O pregão coreano foi como um campo de equilíbrio: de um lado, a força da tecnologia e das baterias puxando para cima, do outro, a fraqueza de biotechs e energia segurando os ganhos.

O resultado final, praticamente estável, mostra que o KOSPI caminha na corda bamba entre confiança em setores de futuro e prudência frente às incertezas globais. O tigre asiático rugiu baixo, mas segue atento ao ambiente externo.

O pregão desta quinta-feira em Hong Kong terminou no vermelho, ainda que de forma moderada. O Hang Seng caiu 0,13% e fechou em 26.484 pontos, depois de oscilar entre leve alta no início e pressão vendedora durante a tarde.

O setor de tecnologia segurou parte das perdas, com o Hang Seng Tech Index subindo 0,89%, mas não conseguiu puxar o índice principal para cima. O viés foi de cautela, em linha com a prudência vista em outros mercados asiáticos.

O movimento mostrou que, mesmo com o brilho das big techs chinesas, o peso dos setores de consumo e finanças foi determinante para o resultado final.


🌍 Contexto global x realidade de Hong Kong


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia

  1. Tencent Holdings +2,9%
  2. Meituan +2,6%
  3. JD.com +2,3%
  4. Xiaomi Corp. +1,9%
  5. Alibaba Group +1,8%

📊 Maiores quedas do dia

  1. China Resources Beer -3,1%
  2. Galaxy Entertainment Group -2,8%
  3. China Mengniu Dairy -2,5%
  4. CK Hutchison Holdings -2,3%
  5. Sands China -2,0%

✨ Conclusão

O pregão em Hong Kong foi como um palco dividido: de um lado, a cena vibrante das empresas de tecnologia, do outro, o apagão do consumo e do varejo.

No fim, a balança pendeu para baixo, mostrando que a recuperação do Hang Seng ainda depende mais do humor do consumidor chinês do que da força de gigantes digitais. O dragão da tecnologia voou, mas o peso do varejo manteve o índice no chão.

O pregão desta quinta-feira em Tóquio terminou com novos motivos para comemorar. O Nikkei 225 fechou em 45.754 pontos, alta de 0,27%, consolidando o terceiro recorde consecutivo de fechamento.

Durante o dia, o índice oscilou entre mínima de 45.503 e máxima de 45.824 pontos, mas manteve o viés positivo. Investidores buscaram papéis descontados, especialmente nos setores imobiliário e bancário.

O movimento foi lido como sinal de confiança no mercado japonês, que vem se destacando na Ásia mesmo em meio a sinais mistos da economia global.


🌍 Contexto global x realidade japonesa


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia

  1. Mitsui Fudosan (imobiliário) +4,2%
  2. Sumitomo Realty & Development (imobiliário) +3,8%
  3. Mitsubishi UFJ Financial Group (banco) +3,4%
  4. Toyota Motor +2,9%
  5. Sony Group +2,7%

📊 Maiores quedas do dia

  1. Fast Retailing (Uniqlo) -2,5%
  2. Shiseido (cosméticos) -2,2%
  3. Tokyo Electron (tecnologia) -1,9%
  4. Daikin Industries (ar-condicionado) -1,6%
  5. Advantest (semicondutores) -1,4%

✨ Conclusão

O pregão em Tóquio foi como um foguete que sobe em etapas, mas não perde direção. Mesmo com alguns setores pesando, o conjunto do mercado manteve o Nikkei no caminho dos recordes.

A mensagem é clara: em meio à cautela global, o Japão segue firme como porto seguro na Ásia, sustentado por exportadoras, bancos e imobiliárias. O Nikkei mostrou que, quando há confiança, até a maré internacional não consegue segurar a onda japonesa.

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