O PIX está cada vez mais próximo de sair do papel e se tornar realidade.

Nesta segunda-feira, o diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil, João Manoel Pinho de Mello, afirmou que a entidade deseja que todas as instituições financeiras participem do PIX e que principalmente, o custa seja extremamente baixo.

“É natural que as agendas evoluam e a gente foque na eficiência do sistema financeiro”, afirmou Pinho de Mello, em evento virtual na tarde desta segunda-feira. “O PIX, assim como o open banking, é um dos principais pilares da agenda BC# na dimensão competitividade”, acrescentou.

João Manoel Pinho de Mello deixou bem claro que o Banco Central do Brasil não irá ofertar nenhum tipo de serviço ligado ao PIX, pelo contrário, o PIX será uma plataforma na qual os bancos irão participar para melhorar a concorrência entre eles.

Ao que tudo indica, instituições financeiras que contem com mais de 500 mil contas operacionais – contas correntes e de poupança – serão obrigadas a participar do PIX.

“Queremos garantir que boa parte do mercado está lá (no PIX) e vá participar” disse.

O diretor ainda citou diversos exemplos sobre como o PIX funcionará para os clientes de produtos financeiros.

“O BC vai consultar a conta desta pessoa, o banco vai ter que autenticar (a operação) e o dinheiro passa em até dez segundos para aquela pessoa”, descreveu.

A ideia central do PIX é que a transferência eletrônica de dinheiro entre bancos diferentes seja de forma instantânea, ou seja, em poucos segundos, 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Outra grande inovação será o pagamento de contas em estabelecimentos comerciais através do QR Code, com transferência imediata do dinheiro para a conta do empresário.

Em relação ao custo, João Manoel Pinho de Mello afirmou que os bancos pagarão cerca de 1 centavo a cada dez transações.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Shares