Pouca gente conhece a Alupar de perto, mas ela está em grande parte do seu dia a dia: é uma das maiores companhias privadas de transmissão e geração de energia elétrica da América Latina, com ativos no Brasil, Peru, Chile e Colômbia. Quando você acende a luz de casa ou usa qualquer aparelho conectado à rede, existe uma boa chance de a energia ter passado por linhas ou usinas da Alupar.

No 2º trimestre de 2025, a empresa mostrou força no lucro regulatório e na expansão de projetos, mas também sentiu o peso do aumento de custos e de um EBITDA mais fraco. Vamos entender.


📊 Receita: crescimento estável

👉 O avanço veio da entrada em operação de novos trechos de transmissão (como a ELTE e a EBTE) e de reajustes tarifários da ANEEL.


⚙️ EBITDA: eficiência pressionada

O EBITDA (geração de caixa operacional) mostrou sinais mistos:

👉 A diferença se explica pelo peso maior dos custos de infraestrutura e pelo fraco resultado de equivalência patrimonial da TNE, que saiu de lucro para prejuízo.


💰 Lucro: regulatório em alta, IFRS em queda

👉 Traduzindo: na métrica regulatória, que reflete melhor a operação, o lucro cresceu. Mas no padrão IFRS, houve queda expressiva por conta de ajustes contábeis e despesas financeiras maiores.


📉 Dívida: em alta, mas administrável

👉 É como se a empresa tivesse aumentado um pouco o peso da carga, mas ainda com o caminhão dentro da capacidade.


🌱 Projetos e ESG


✨ Conclusão

O Balanço Descomplicado 📊 da Alupar mostra uma companhia sólida e em expansão, mas que enfrenta efeitos contábeis e financeiros que pesaram sobre o resultado IFRS.

Em resumo: a Alupar segue firme como uma linha de transmissão que carrega energia de ponta a ponta, mas precisa lidar com oscilações contábeis e financeiras no caminho.

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