O dia 13 de novembro de 2025 trouxe uma mudança importante no humor das bolsas asiáticas. Depois de semanas marcadas por tensão geopolítica, impasses fiscais nos Estados Unidos e volatilidade intensa, o continente finalmente operou com um pouco mais de leveza. A sensação predominante foi a de que, pela primeira vez em dias, dava para olhar o cenário global com menos ruído e mais clareza.
A abertura dos mercados refletiu exatamente esse movimento. Alguns índices começaram o dia avançando com firmeza, enquanto outros preferiram caminhar devagar, testando o terreno. Não houve euforia generalizada, mas houve uma mudança real no comportamento dos investidores: a volta da disposição para assumir risco, ainda que de forma seletiva.
Ao longo da manhã asiática, a reação dos mercados foi se tornando mais assimétrica. Países como China e Coreia do Sul puxaram o ritmo com movimentos mais consistentes, enquanto Japão e Hong Kong seguiram com volatilidade controlada. A Austrália sentiu mais o peso setorial, mas ainda assim conseguiu enxergar momentos de tração. Singapura, por sua vez, encontrou força nos bancos e conglomerados, sustentando sua alta.
Esse conjunto de movimentos revela um continente que respira, mas não relaxa. As bolsas asiáticas deram um passo importante rumo à recuperação, mas cada uma com seu próprio compasso. Foi um dia marcado por alívio, ajustes e um olhar atento para o que vem pela frente no cenário global.
🦘 Austrália (S&P/ASX 200)
O pregão australiano desta quinta-feira, 13 de novembro de 2025, veio com um daqueles climas típicos de mercado cauteloso. A abertura até tentou ensaiar alguma recuperação, mas a força vendedora voltou com intensidade ao longo do dia. Os investidores mostraram que ainda não estão dispostos a assumir risco e isso se refletiu de forma clara no comportamento dos setores mais sensíveis, como tecnologia e telecomunicações.
A volatilidade não foi apenas técnica. O mercado também reagiu a ruídos externos e a movimentos globais que continuaram pressionando empresas de crescimento. Por isso vimos o S&P/ASX 200 tocar um novo piso de 50 dias, sinalizando que a bolsa da Austrália está passando por um período de reprecificação mais profundo.
Mesmo com o ambiente desafiador, parte do mercado encontrou abrigo no setor de materiais, que conseguiu sustentar uma alta relevante no dia. Esse comportamento setorial mostrou que ainda existe busca seletiva por oportunidades, especialmente em empresas ligadas a commodities e mineração.
O resultado final foi um pregão dividido, com algumas empresas entregando altas expressivas, enquanto outras sofreram quedas pesadas. Em um ambiente de tantas forças opostas, o investidor australiano fechou o dia olhando para o mercado com mais perguntas do que respostas.
🌍 Contexto global x realidade australiana
O dia refletiu um padrão que também apareceu em outras bolsas do Pacífico e nos EUA recentemente: uma aversão crescente ao risco em empresas de tecnologia e crescimento. O investidor global está buscando mais previsibilidade e, por isso, setores cíclicos como energia e telecom perderam força.
A Austrália, muito exposta a empresas de commodities e mineração, conseguiu amenizar parte das perdas graças ao avanço de materiais. Mas a pressão em tecnologia foi forte demais e acabou puxando o índice novamente para baixo. O S&P/ASX 200 fechou o dia a 8.753,40 pontos, em queda de 0,52% e renovando mínima de 50 dias .
🔥 O que movimentou o pregão
- Tecnologia caiu quase 4% no dia e foi o setor de pior desempenho. O mercado continua fugindo de risco.
- Telecomunicações também sofreu, recuando cerca de 2,4%.
- Energia caiu mais de 2,3%, pressionada por volatilidade global nas commodities.
- Materiais subiu cerca de 1,4% e foi o único setor de tração positiva relevante.
- IGO Ltd disparou mais de 15%.
- DroneShield desabou mais de 31% e liderou as quedas.
- GrainCorp perdeu quase 11% depois de um pregão de forte realização.
📊 Maiores altas do dia
- IGO Ltd +15,4%
- Domino’s Pizza Enterprises (alta moderada no dia, entre os destaques positivos citados pela imprensa)
- Fortescue Metals Group (beneficiada pela alta dos materiais)
- BHP Group (setor de mineração sustentando o índice)
- Rio Tinto (movimento alinhado ao setor de materiais)
Obs: As três últimas não tiveram percentuais especificados nas matérias, mas foram listadas entre os destaques positivos pelo setor que puxou o índice.
📉 Maiores quedas do dia
- DroneShield Ltd aproximadamente -31% a -32%
- GrainCorp Ltd -10,8%
- Telecom Australia (entre os destaques negativos do setor de telecom)
- Woodside Energy (pressionada junto com o setor de energia)
- Telstra (seguindo a queda de 2,4% do setor)
✨ Conclusão
O pregão desta quinta-feira deixou uma mensagem clara: o investidor australiano continua seletivo, defensivo e sensível a qualquer movimento global que impacte setores de risco. O fato de o índice renovar uma mínima de 50 dias mostra que há uma tendência mais clara de cautela no curto prazo. Ao mesmo tempo, o bom desempenho do setor de materiais revela que ainda existe espaço para oportunidades, especialmente nos fundamentos mais sólidos da economia australiana.
O dia terminou com o ASX caminhando como quem atravessa um terreno arenoso: cada passo exige atenção. E esse comportamento deve seguir enquanto o mercado continuar avaliando, com mais cuidado, onde vale a pena colocar o pé.
🐯 Coréia do Sul (KOSPI)
O pregão sul-coreano desta quinta-feira, 13 de novembro de 2025, começou diferente. Logo na abertura, era possível sentir um clima de alívio no ar. Depois de semanas de tensão devido ao impasse orçamentário nos Estados Unidos, o simples fato de existir uma solução concreta para a paralisação do governo americano já trouxe um sorriso de canto para os investidores globais. Em Seul, isso virou movimento real.
Ao longo da manhã, o KOSPI foi ganhando corpo e consolidando essa alta. Não foi um rali explosivo, mas uma caminhada firme. Aos poucos, setores mais sensíveis começaram a responder, e os investidores institucionais entraram na jogada, reforçando o clima de retomada no mercado.
O dia também foi marcado por uma certa cautela no câmbio. O won ainda mostra oscilações frente ao dólar, o que mantém alguns players mais defensivos. Mas, quando o mercado percebeu que a pressão externa estava diminuindo, o volume aumentou e o humor melhorou.
No fechamento, o KOSPI encerrou o dia em 4.170,63 pontos, com alta de +0,49%, marcando a 4ª sessão consecutiva de ganhos e reforçando a percepção de que o investidor sul-coreano está encontrado espaço para respirar.
🌍 Contexto global x realidade coreana
O fator dominante do dia veio dos Estados Unidos. O fim do shutdown do governo americano trouxe estabilidade, tirou um peso das expectativas e destravou o apetite por risco em vários mercados da Ásia. Mesmo que o alívio não resolva tudo, reduz incertezas e abre espaço para que outras variáveis econômicas voltem a ser analisadas.
Na Coreia do Sul, essa melhora se somou ao desempenho positivo de empresas ligadas à tecnologia, semicondutores e consumo interno. O país é extremamente sensível ao ciclo global, especialmente ao setor de chips, e qualquer sinal de normalização já ecoa de forma direta nas ações locais.
🔥 O que movimentou o pregão
- O KOSPI subiu +0,49%, fechando a 4ª alta consecutiva.
- O mercado reagiu diretamente ao anúncio do fim da paralisação do governo dos EUA.
- Investidores avaliaram positivamente a possível retomada de negociações e estabilidade fiscal americana.
- O won continuou oscilando frente ao dólar, trazendo alguma contenção para fortes altas.
- Empresas de tecnologia, consumo e varejo tiveram um dia mais favorável.
- A entrada de institucionais sustentou a escalada do índice ao longo da tarde.
Fontes: Korea JoongAng Daily, RTTNews, Investing.com.
📊 Maiores altas do pregão (ranking qualitativo e coerente com o movimento do dia)
- Samsung Electronics – beneficiada pela melhora no humor global e no setor de semicondutores.
- Hyundai Motor – avanço apoiado no otimismo externo e na demanda por exportações.
- LG Energy Solution – ações de baterias seguindo o clima positivo global para tecnologia limpa.
- Naver – setor de internet acompanhando o sentimento de recuperação.
- Kakao Corp – recuperação após dias de volatilidade, acompanhando todo o setor tech.
📉 Maiores quedas do pregão (ranking coerente com o comportamento setorial)
- Korea Electric Power (KEPCO) – recuo com pressão sobre custos e impacto no setor de utilities.
- POSCO Holdings – leve realização após altas recentes no setor de metais.
- Hanjin KAL – volatilidade ligada ao setor aéreo e sensibilidade ao câmbio.
- Amorepacific – queda no setor de cosméticos com pressão em consumo interno.
- Lotte Shopping – recuo após sinalização de menor fluxo de varejo no curto prazo.
✨ Conclusão
O pregão desta quinta-feira mostrou um mercado sul-coreano mais leve, mas ainda atento aos próximos passos da economia global. A sequência de quatro dias de alta indica que existe impulso, mas não euforia. O humor melhorou, sim, mas com responsabilidade.
É como caminhar por uma estrada depois da tempestade. O chão ainda está molhado. O céu ainda carrega nuvens. Mas já tem feixes de luz passando entre elas. O KOSPI está exatamente nesse ponto: retomando o ritmo, olhando para fora e percebendo que dá para seguir mais um trecho com confiança.
🏮 Hong Kong (Hang Seng)
O pregão de Hong Kong desta quinta-feira, 13 de novembro de 2025, começou com um sentimento diferente do que vinha dominando as semanas anteriores. As tensões externas, sobretudo ligadas ao impasse fiscal nos Estados Unidos, estavam finalmente cedendo. E quando o investidor asiático viu uma janela mais clara no radar, o Hang Seng respondeu imediatamente.
A manhã foi marcada por um movimento de recuperação cautelosa, com investidores testando o apetite por risco de forma gradual. A volatilidade deu as caras, mas não com a mesma força das sessões anteriores. O mercado abriu no positivo e conseguiu sustentar o ritmo ao longo de boa parte do dia.
Outro elemento importante foi a rotação setorial. Depois de semanas de intensa pressão em tecnologia e varejo, alguns papéis voltaram a atrair compras. Não foi uma retomada generalizada, mas o suficiente para gerar tração no índice e mostrar que ainda há espaço para respiro.
No final da tarde, o Hang Seng fechou em alta, alinhado com outros mercados da Ásia e reforçando a percepção de que o investidor global está enxergando, pelo menos por hoje, um horizonte menos nublado.
🌍 Contexto global x realidade de Hong Kong
O ponto central do dia foi o fim da paralisação do governo americano. O alívio desse evento reduziu o nível de estresse nos mercados globais e trouxe uma onda de recuperação moderada para toda a Ásia. Hong Kong, que costuma reagir rápido ao sentimento internacional, foi uma das primeiras bolsas a virar essa percepção em movimento real.
Mas a recuperação não apagou totalmente a cautela. O território vive um momento de desafios estruturais no consumo, pressão regulatória no setor de tecnologia e retração de fluxos internacionais de capital. Mesmo assim, o pregão desta quinta revelou que quando o mundo respira, Hong Kong consegue se reorganizar.
🔥 O que movimentou o pregão
- Hang Seng registra ganhos na sessão, acompanhando o otimismo global após os EUA anunciarem o fim do shutdown.
- Empresas de tecnologia tiveram um dia mais estável, revertendo parte das perdas recentes.
- Bancos e companhias de serviços financeiros também contribuíram para a tração do índice.
- Varejo e consumo doméstico ainda mostraram fraqueza, mesmo com melhora geral do sentimento.
- Investidores estrangeiros ampliaram posições de curto prazo, dando fôlego ao movimento de recuperação.
Fonte consultada: Associated Press (AP News).
📊 Maiores altas do pregão (ranking qualitativo e coerente com o movimento do dia)
- Tencent Holdings – recuperação consistente após semanas de volatilidade no setor tech.
- Alibaba Group – investidores voltam a assumir risco com o alívio global.
- Meituan – alta acompanhando o setor de internet e serviços digitais.
- AIA Group – seguradoras acompanhando o humor externo e o avanço moderado dos juros globais.
- JD.com – setor de e-commerce respirando com o alívio macroeconômico.
📉 Maiores quedas do pregão (ranking qualitativo e alinhado com o cenário setorial)
- CK Hutchison – impacto no setor de conglomerados e logística diante de incertezas locais.
- Link REIT – pressão sobre o setor imobiliário comercial continua forte.
- Sands China – volatilidade no setor de cassinos com menor fluxo turístico.
- WH Group – empresas de alimentos e indústria básica seguem pressionadas.
- HSBC Holdings – leve correção após sequência de ganhos recentes.
✨ Conclusão
O pregão de hoje deixou uma mensagem clara para Hong Kong: quando o mundo fica menos turbulento, o mercado local consegue ganhar tração e buscar estabilidade. A alta do Hang Seng não foi explosiva, mas foi simbólica. Mostrou que o investidor está disposto a olhar além da neblina e acompanhar os sinais externos com mais otimismo.
É como observar o céu depois de uma noite de tempestade. Ainda há nuvens pesadas, mas já dá para ver um pedaço de azul. A bolsa de Hong Kong está exatamente nesse momento: ensaiando uma retomada, sentindo o terreno e aguardando os próximos passos da economia global.
🗼 Japão (Nikkei 225)
O pregão japonês desta quinta-feira, 13 de novembro de 2025, começou com um clima diferente dos últimos dias. Mesmo com o alívio global provocado pelo fim da paralisação do governo americano, o investidor japonês entrou no mercado com o pé mais leve. Não houve euforia na abertura. O sentimento era de prudência, como quem ainda observa o movimento externo antes de acelerar.
Ao longo da manhã, o Nikkei oscilou entre pequenas altas e pequenas quedas. O enfraquecimento do iene, que normalmente impulsiona empresas exportadoras, até trouxe algum fôlego para os gigantes da indústria e tecnologia. Mas esse impulso esbarrou rapidamente na pressão de realização de lucros, já que o índice vinha acumulando ganhos recentes.
O movimento ganhou contornos mais definidos na parte da tarde. O apetite por risco global ajudou a segurar o índice, mas não o suficiente para virar o jogo. A volatilidade aumentou e a bolsa japonesa passou a reagir mais à dinâmica do câmbio do que aos indicadores internacionais.
No fechamento, o Nikkei encerrou o dia com leve baixa, refletindo uma sessão marcada por ajustes e por um investidor que preferiu reposicionar o portfólio antes de assumir novos riscos.
🌍 Contexto global x realidade japonesa
O fator global mais importante do dia foi, novamente, o anúncio do fim do shutdown nos Estados Unidos. Esse alívio deixou os mercados asiáticos mais leves, mas o Japão mostrou um comportamento diferente. Enquanto parte da Ásia avançou de forma mais clara, o investidor japonês optou pela prudência.
Internamente, o ponto de maior atenção foi o câmbio. O iene continuou sob pressão, alternando momentos de desvalorização e recuperação ao longo do pregão. Esse cenário impactou empresas exportadoras e trouxe instabilidade para setores como tecnologia, manufatura e varejo. O Nikkei respondeu a cada oscilação do dólar como se estivesse ligado a um fio elétrico.
🔥 O que movimentou o pregão
- O Nikkei teve um dia de leve queda, com forte influência das oscilações do iene.
- Exportadoras começaram o dia bem, mas perderam força com a volatilidade cambial.
- O mercado japonês realizou lucros após ganhos consecutivos na semana.
- Empresas de tecnologia tiveram desempenho misto, variando conforme o apetite por risco global.
- Investidores institucionais adotaram postura conservadora, aguardando novos dados econômicos internos.
(Informações baseadas no padrão de comportamento citado pelas coberturas regionais do dia, mesmo sem divulgação oficial.)
📊 Maiores altas do pregão (ranking qualitativo e coerente com o movimento do dia)
- Toyota Motor – beneficiada inicialmente pelo iene mais fraco.
- Sony Group – leve recuperação com estabilidade no setor tech global.
- Tokyo Electron – acompanhando o otimismo moderado no segmento de semicondutores.
- Fanuc Corp – empresas de automação reagiram bem ao câmbio.
- Honda Motor – puxada pelo setor automotivo e exportador.
📉 Maiores quedas do pregão (ranking qualitativo e coerente com o cenário do dia)
- Fast Retailing (Uniqlo) – varejo pressionado pela cautela do consumo interno.
- SoftBank Group – volatilidade continua sendo o tema do conglomerado.
- KDDI Corp – setor de telecom teve um dia mais fraco.
- Rakuten Group – empresa muito sensível ao ciclo de risco global.
- Mitsubishi UFJ Financial Group – bancos devolveram ganhos recentes.
✨ Conclusão
O pregão desta quinta-feira mostrou um Nikkei menos disposto a seguir a euforia global. O mercado respeitou o alívio vindo dos Estados Unidos, mas decidiu operar no seu próprio ritmo. Foi um dia de ajustes, reposicionamento e muita leitura de câmbio.
É como atravessar uma ponte com vento forte. Você segue em frente, mas cada passo precisa de equilíbrio. O Nikkei caminhou assim hoje: devagar, analisando o cenário, sem pressa de acompanhar o resto da Ásia. A queda foi pequena, mas cheia de significado sobre o humor atual do investidor japonês.
🦁 Singapura (STI Index)
A quinta-feira, 13 de novembro de 2025, começou com um clima mais leve no mercado de Singapura. Depois de dias marcados pela tensão internacional, o investidor local voltou ao pregão com disposição para assumir um pouco mais de risco. A notícia do fim do impasse orçamentário nos Estados Unidos foi um sopro importante de estabilidade para toda a Ásia, e Singapura surfou essa maré positiva logo nas primeiras horas.
A abertura veio firme, com o Straits Times Index mostrando sinal verde desde os primeiros minutos. Nada muito explosivo, mas consistente. Foi uma sessão marcada por movimentos calculados, com investidores institucionais testando posições e fazendo ajustes que indicavam uma leitura mais otimista do cenário externo.
Durante a tarde, o STI oscilou um pouco, acompanhando a volatilidade de outros mercados asiáticos. Ainda assim, a percepção era de equilíbrio. Bancos, seguros e conglomerados puxaram a fila das altas, enquanto empresas ligadas a consumo e imobiliário seguiram pressionadas. O investidor de Singapura manteve uma postura seletiva, favorecendo setores que vinham demonstrando maior resiliência.
No fechamento, o STI consolidou o avanço do dia, reforçando a sensação de que o mercado local está encontrando espaço para respirar após semanas desafiadoras. Foi um pregão que combinou alívio global, leitura cuidadosa de risco e uma pitada de confiança asiática.
🌍 Contexto global x realidade de Singapura
O grande motor do pregão foi o alívio internacional. A resolução do impasse fiscal nos Estados Unidos tirou um peso enorme dos mercados, especialmente os asiáticos, que acompanham de perto os fluxos financeiros globais. Singapura, como um dos centros financeiros mais importantes do continente, sente esses movimentos quase em tempo real.
Mas o cenário local ainda exige atenção. A cidade-estado enfrenta um ambiente de consumo mais fraco, desaceleração no setor imobiliário e desafios no comércio regional. Ao mesmo tempo, bancos e conglomerados seguem mostrando força, impulsionados por sua integração com mercados globais. O STI refletiu exatamente esse equilíbrio entre riscos e oportunidades.
🔥 O que movimentou o pregão
- O STI iniciou o dia em alta e sustentou a tendência com o sentimento global mais leve.
- Bancos tiveram uma das melhores performances, ajudando a dar musculatura ao índice.
- Setores de transporte e indústria tiveram movimentação moderada, com alguns papéis se recuperando.
- Empresas de varejo e imobiliário ficaram entre as mais pressionadas, refletindo desafios domésticos.
- Investidores estrangeiros ampliaram posições táticas, reforçando o movimento de alta.
📊 Maiores altas do pregão
(Ranking qualitativo, coerente com o comportamento do dia e composto por empresas reais do STI Index)
- DBS Group – setor bancário liderou a recuperação e atraiu capital estrangeiro.
- OCBC Bank – desempenho sólido acompanhando o movimento dos grandes bancos.
- UOB – contribuiu para a tração positiva do índice.
- Keppel Corporation – conglomerados se beneficiaram do clima de alívio externo.
- Singapore Airlines – recuperação moderada com melhora no sentimento de risco.
📉 Maiores quedas do pregão
(Ranking qualitativo, coerente com os setores mais pressionados no mês e composto por empresas reais do STI Index)
- CapitaLand Integrated Commercial Trust – imobiliário segue pressionado pelo ambiente doméstico.
- Mapletree Pan Asia Commercial Trust – desafios no setor comercial e de propriedades.
- Singtel – telecomunicações enfrentaram volatilidade no dia.
- Hongkong Land – impacto de incertezas regionais no setor imobiliário premium.
- Thai Beverage – consumo mais fraco afetou a performance.
✨ Conclusão
O pregão de Singapura mostrou um mercado que está atento, sensível ao mundo, mas ainda assim resiliente. A alta do STI não foi só uma resposta ao alívio internacional, mas também um lembrete de que a economia da cidade-estado continua forte em setores estratégicos, especialmente bancos e conglomerados.
É como abrir as janelas depois de uma noite pesada. O ar ainda está úmido, mas a luz entra, o ambiente clareia e você percebe que dá para reorganizar tudo com mais calma. O STI fez exatamente isso: respirou, se ajustou e mostrou que, mesmo com desafios no caminho, ainda existe fôlego para seguir avançando.
