A terça-feira, 11 de novembro de 2025, foi marcada por um tom de cautela e seletividade nas bolsas asiáticas. Enquanto alguns índices surfaram o otimismo global com a trégua nas tensões políticas dos Estados Unidos, outros sentiram o peso da realização de lucros após semanas de avanço. O cenário foi de ajustes finos: investidores recalibrando posições, digerindo dados econômicos e buscando equilíbrio entre otimismo e prudência.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 recuou levemente, pressionado pelo desempenho dos grandes bancos, mesmo com as mineradoras sustentando parte do índice. Já na China, tanto o Shanghai Composite quanto o CSI 1000 encerraram em queda, refletindo a perda de fôlego do setor tecnológico e as incertezas em torno das exportações de terras-raras e da política de estímulos de Pequim.

A Coreia do Sul seguiu em direção oposta, com o KOSPI em alta pelo segundo dia consecutivo. O avanço foi puxado por gigantes de semicondutores, como Samsung e SK hynix, que se beneficiaram da melhora do humor internacional e do apetite por risco. Em Hong Kong, o Hang Seng também subiu ligeiramente, apoiado por empresas de tecnologia e pelo otimismo com possíveis flexibilizações regulatórias na China continental.

Fechando o quadro, o Japão e Singapura mostraram estabilidade e força, respectivamente. O Nikkei 225 oscilou, refletindo a realização de lucros no setor de chips, enquanto o Straits Times Index subiu mais de 1%, impulsionado pelo setor bancário e pela entrada de capital estrangeiro. O saldo geral foi de mercados em compasso de espera, onde cada movimento reflete a tentativa de ajustar velas antes da próxima onda de dados econômicos e decisões monetárias.

A terça-feira foi de cautela na bolsa australiana. O S&P/ASX 200 encerrou o pregão em 8.818 pontos, recuando 0,19%, em um movimento puxado pela fraqueza dos bancos e pela realização de lucros após uma sequência de ganhos. O sentimento geral foi de “pisar no freio”, com os investidores avaliando resultados corporativos e as perspectivas para as taxas de juros após as falas recentes do Banco da Reserva da Austrália (RBA).

Nos bastidores, o que pesou mesmo foi o setor financeiro. O Commonwealth Bank of Australia (CBA) viu suas ações caírem após divulgar lucro trimestral em linha com o esperado, mas mostrar margens de juros mais apertadas e custos em alta, o que acendeu o alerta sobre a rentabilidade futura do setor. O impacto foi imediato: os outros grandes bancos do país também seguiram a tendência negativa, contaminando o índice.

Por outro lado, as mineradoras deram uma forcinha para evitar uma queda maior. Empresas ligadas a metais e recursos naturais se destacaram com altas expressivas, embaladas pela recuperação dos preços do minério de ferro e pelo otimismo em relação à demanda asiática. Entre elas, Liontown Resources e Light & Wonder brilharam forte, subindo acima dos dois dígitos no dia.

O clima no mercado segue de observação cuidadosa. O investidor australiano está cada vez mais atento à inflação persistente e às sinalizações de política monetária global, especialmente dos Estados Unidos e da China, que influenciam diretamente o rumo das commodities e do dólar australiano. Mesmo com pequenas quedas, a percepção geral é de que o mercado está em modo de ajuste, preparando terreno para novas apostas no fim do trimestre.


🌍 Contexto global x realidade australiana

Enquanto os principais índices globais oscilaram com incertezas sobre juros e crescimento econômico, a Austrália sentiu um duplo impacto: de um lado, a força do setor de mineração, sempre vital para o país; de outro, a fraqueza dos bancos, que ainda carregam o peso de um cenário de crédito mais restritivo. O resultado foi um pregão dividido, com investidores alternando entre otimismo e prudência.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia

  1. Light & Wonder (LNW) +11,0%
  2. Liontown Resources (LTR) +7,8%
  3. Chalice Mining (CHN) +4,6%
  4. Altium Ltd (ALU) +3,9%
  5. Fortescue Metals Group (FMG) +3,4%

📉 Maiores quedas do dia

  1. Commonwealth Bank of Australia (CBA) -2,5%
  2. Westpac Banking Corp (WBC) -2,1%
  3. National Australia Bank (NAB) -1,8%
  4. ANZ Group Holdings (ANZ) -1,6%
  5. Insurance Australia Group (IAG) -1,3%

Conclusão
O pregão australiano de 11 de novembro mostrou que o mercado está equilibrando expectativas: enquanto o setor de mineração acena com potencial de valorização, os bancos ainda tentam se ajustar a uma realidade de custos crescentes e margens menores. É um cenário de ajuste fino, onde cada movimento do RBA e cada relatório de inflação podem mudar o tom do mercado.

A leve queda de hoje não apaga o bom desempenho recente, mas serve de lembrete: até nas bolsas mais sólidas, o investidor precisa ter paciência e visão de longo prazo para atravessar os dias de turbulência.

A terça-feira foi de leve queda na China continental. O Shanghai Composite encerrou o pregão em 4.003 pontos, com recuo de 0,39%, refletindo o movimento de realização de lucros e o aumento da cautela com as tensões comerciais envolvendo exportações de terras-raras e o mercado externo. Após dias de recuperação, o investidor chinês preferiu adotar postura defensiva, de olho nas próximas sinalizações de Pequim sobre política fiscal e estímulos à economia.

O clima geral nos mercados asiáticos foi de respiro. O rali que vinha sustentando as ações de tecnologia e consumo começou a perder força, enquanto o volume negociado diminuiu em relação à véspera. O foco dos investidores voltou-se para a desaceleração nas exportações e o impacto das recentes medidas restritivas impostas pelos Estados Unidos, o que pode afetar diretamente setores estratégicos, como semicondutores e energia limpa.

Os setores de energia, bancos e infraestrutura tentaram segurar o índice, mas o recuo nas ações de tecnologia e consumo doméstico acabou pesando mais. Empresas de software e plataformas digitais registraram as maiores quedas do dia, enquanto mineradoras e companhias de recursos naturais ainda se beneficiaram de expectativas de demanda estável.

No pano de fundo, o governo chinês mantém o discurso de apoio à recuperação, mas os analistas locais apontam que a falta de medidas concretas e o ritmo lento dos estímulos mantêm os investidores “com o pé no freio”. Mesmo assim, o índice acumula alta de mais de 5% no mês, mostrando que o apetite por risco segue vivo — apenas mais seletivo.


🌍 Contexto global x realidade chinesa

Enquanto as bolsas americanas recuavam diante de expectativas de juros altos por mais tempo, a China enfrentava desafios próprios. As tensões comerciais com o Ocidente voltaram ao radar, principalmente após rumores de novas restrições de exportação de materiais críticos. Além disso, o mercado reagiu a dados mistos de inflação e crédito, que apontam para uma retomada lenta e desigual.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia

  1. China Shenhua Energy Co. +4,2%
  2. PetroChina Co. +3,8%
  3. Bank of China Ltd. +2,9%
  4. China Railway Group +2,4%
  5. Industrial Bank Co. +2,1%

📉 Maiores quedas do dia

  1. Alibaba Health Information Tech. -5,6%
  2. Kweichow Moutai Co. -4,3%
  3. Tencent Holdings Ltd. -3,9%
  4. JD.com Inc. -3,5%
  5. NIO Inc. -3,2%

Conclusão
O pregão chinês de 11 de novembro foi marcado por prudência e ajustes. Depois de uma maré positiva, o investidor resolveu respirar e reavaliar o cenário, consciente de que o mercado global continua sensível a qualquer mudança nas relações comerciais e nas políticas de estímulo.

Ainda assim, a leve queda não muda a narrativa: a China segue em um processo de estabilização econômica, onde o foco é consolidar o crescimento e reconquistar a confiança dos investidores internacionais. O dragão apenas repousou por um dia — mas segue acordado, atento e pronto para o próximo movimento.

O mercado chinês encerrou a terça-feira em leve queda, com o CSI 1000 – índice que reúne mil companhias de pequeno e médio porte listadas em Xangai e Shenzhen – recuando 0,30%, aos 7.540 pontos. O pregão foi marcado por realização de lucros e menor apetite por risco, após uma sequência positiva que vinha impulsionando os papéis de tecnologia e manufatura.

A cautela dos investidores refletiu o cenário global de incerteza e a pressão interna sobre margens e crédito. Enquanto o Shanghai Composite também mostrava fraqueza, o CSI 1000 teve um comportamento ainda mais volátil, com empresas menores reagindo de forma imediata a expectativas de redução nos incentivos econômicos. O mercado teme que Pequim adote um ritmo mais lento nos estímulos, priorizando estabilidade em vez de crescimento acelerado.

No geral, o pregão mostrou uma rotação setorial: enquanto companhias ligadas à infraestrutura e energia renovável tentaram segurar o índice, ações de tecnologia e consumo doméstico puxaram a correção. O volume de negócios foi moderado, sugerindo que o investidor preferiu aguardar novos sinais de política monetária antes de reposicionar suas carteiras.

O sentimento também foi influenciado por indicadores mistos: dados de crédito abaixo do esperado e inflação moderada reforçaram a ideia de uma recuperação desigual na economia chinesa. Ainda assim, o movimento do dia é visto por analistas locais como uma pausa técnica, sem mudar a tendência de médio prazo do índice, que acumula alta no mês.


🌏 Contexto global x realidade chinesa

Enquanto os mercados asiáticos operaram de forma mista, o investidor chinês demonstrou prudência. A queda no CSI 1000 reflete a fragilidade das empresas menores frente ao cenário internacional mais apertado e à disputa tecnológica com os Estados Unidos. O otimismo com o setor de infraestrutura, porém, segue vivo e deve dar sustentação nas próximas sessões.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia

  1. Tongwei Co. +5,4%
  2. TCL Zhonghuan Renewable Energy +4,8%
  3. China Northern Rare Earth Group +4,5%
  4. CATL (Contemporary Amperex Technology) +3,9%
  5. Sungrow Power Supply +3,2%

📉 Maiores quedas do dia

  1. East Money Information Co. -4,1%
  2. BYD Electronics -3,7%
  3. BOE Technology Group -3,3%
  4. Weichai Power Co. -3,1%
  5. Zijin Mining Group -2,9%

Conclusão
O pregão de 11 de novembro mostrou um mercado em modo de espera, com investidores revisando expectativas após semanas de avanço. As pequenas e médias empresas, mais sensíveis às mudanças de humor econômico, sentiram primeiro o impacto da prudência.

Mesmo com a leve queda, o CSI 1000 continua refletindo o coração da economia chinesa: dinâmico, mutável e em constante reconstrução. Pequenos ajustes fazem parte da jornada de crescimento. O dragão, neste caso, apenas recolheu as asas por um instante antes de alçar voo novamente.

O mercado sul-coreano encerrou a terça-feira em alta, embalado pelo bom humor externo e pela recuperação das ações de tecnologia. O KOSPI subiu 0,81%, fechando aos 4.106 pontos, marcando o segundo pregão consecutivo de ganhos. O volume negociado alcançou 19,9 trilhões de won, com mais de 375 milhões de ações trocando de mãos ao longo do dia.

O otimismo veio do outro lado do mundo. A redução das preocupações sobre o possível fechamento do governo dos Estados Unidos acalmou os investidores e reacendeu o apetite por risco nos mercados asiáticos. Com o dólar enfraquecendo e o iene e o won recuperando terreno, o sentimento foi de respiro generalizado após dias de tensão.

Em Seul, as atenções se voltaram às grandes companhias de tecnologia. Samsung Electronics e SK hynix foram as principais responsáveis pela alta, impulsionadas pela expectativa de demanda sólida por chips de inteligência artificial e pela recuperação gradual do setor de semicondutores. O movimento positivo nesses papéis ajudou a compensar as perdas de montadoras e estaleiros, que ficaram entre os destaques negativos.

O pregão, no entanto, teve um tom misto entre os setores. Enquanto tecnologia e energia subiram com força, indústria pesada e consumo recuaram levemente, refletindo um cenário ainda incerto no comércio global. O mercado aguarda os próximos indicadores de exportação e inflação da Coreia do Sul, previstos para esta semana, para medir o ritmo de retomada da economia local.


🌏 Contexto global x realidade sul-coreana

A melhora no sentimento global ajudou os mercados asiáticos, mas a Coreia do Sul segue enfrentando desafios próprios. A volatilidade das exportações, a dependência das cadeias globais de tecnologia e as pressões inflacionárias ainda mantêm o investidor atento. Mesmo assim, o país continua sendo um termômetro para o desempenho da Ásia em momentos de incerteza.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia

  1. Samsung Electronics Co. +2,88%
  2. SK hynix Inc. +2,15%
  3. LG Energy Solution Ltd. +1,97%
  4. POSCO Holdings Inc. +1,62%
  5. Naver Corp. +1,48%

📉 Maiores quedas do dia

  1. Hyundai Motor Co. -0,55%
  2. HD Hyundai Heavy Industries -0,74%
  3. Kia Corp. -0,48%
  4. Hanwha Ocean Co. -0,42%
  5. Samsung Life Insurance Co. -0,33%

Conclusão
O pregão de 11 de novembro confirmou o bom momento do mercado sul-coreano. A força das empresas de tecnologia continua sendo o motor que sustenta o índice, enquanto setores mais tradicionais seguem em compasso de espera.

O KOSPI mostra fôlego e confiança, provando mais uma vez que, mesmo em meio às turbulências externas, a inovação segue sendo o maior ativo da Coreia do Sul. Um dia de alta com gosto de otimismo controlado — e um lembrete de que, quando as gigantes dos chips respiram, toda a Ásia se anima.

O mercado de Hong Kong encerrou a terça-feira em terreno positivo, com o Hang Seng Index avançando 0,18%, aos 26.696 pontos, em um pregão de movimento moderado, mas de sentimento mais otimista. O volume financeiro ultrapassou HK$ 210 bilhões, refletindo um dia de recuperação leve, puxado por gigantes da tecnologia e ações ligadas à China continental.

Após semanas de volatilidade, o investidor de Hong Kong começou a semana buscando estabilidade. O avanço veio em linha com os demais mercados asiáticos, que reagiram bem ao alívio das tensões nos Estados Unidos e à expectativa de novos estímulos econômicos na China. O pregão teve início morno, mas ganhou ritmo à medida que o setor tecnológico recuperou parte das perdas recentes.

Empresas como Tencent Holdings e Alibaba Group voltaram a atrair compradores, impulsionadas por rumores de flexibilização regulatória e sinais de que Pequim pode afrouxar medidas sobre grandes plataformas digitais. Além disso, as incorporadoras imobiliárias listadas em Hong Kong mostraram fôlego, beneficiadas por políticas de crédito mais suaves no continente.

Apesar da alta, o pregão foi equilibrado. As ações do setor financeiro e de energia ficaram para trás, ainda refletindo margens pressionadas e a falta de clareza sobre os próximos passos da política monetária chinesa. O investidor local segue cauteloso, mas a leve recuperação indica um possível início de estabilização após meses de instabilidade.


🌏 Contexto global x realidade de Hong Kong

Enquanto as bolsas ocidentais voltavam a subir diante do arrefecimento das preocupações fiscais dos EUA, os investidores asiáticos buscaram ativos mais arriscados. Hong Kong surfou essa onda com moderação, mantendo-se sensível às variações do yuan e aos movimentos de capital estrangeiro. O sentimento é de esperança contida, com o mercado testando níveis de resistência e avaliando a solidez da retomada chinesa.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia

  1. Tencent Holdings Ltd. +2,6%
  2. Alibaba Group Holding Ltd. +2,3%
  3. Meituan +1,9%
  4. Country Garden Holdings Co. +1,7%
  5. JD.com Inc. +1,5%

📉 Maiores quedas do dia

  1. HSBC Holdings Plc. -1,2%
  2. China Mobile Ltd. -1,1%
  3. PetroChina Co. -0,9%
  4. China Life Insurance Co. -0,8%
  5. CK Hutchison Holdings Ltd. -0,6%

Conclusão
O pregão de 11 de novembro mostrou que o mercado de Hong Kong ainda respira, mesmo diante das incertezas. A força das gigantes de tecnologia trouxe ânimo, enquanto os setores tradicionais seguem em compasso de espera.

O movimento discreto, mas positivo, reflete um investidor que não perdeu a confiança, apenas ajustou o passo. A leve alta do Hang Seng é um sinal de que o dragão asiático pode estar pronto para levantar voo novamente, com cautela, mas com direção.

O pregão desta terça-feira em Tóquio foi de indecisão. O Nikkei 225 encerrou o dia aos 50.842 pontos, praticamente estável, com leve oscilação de -0,14%, em um cenário de ajustes após uma sequência de altas. O dia começou positivo, impulsionado pelo alívio global com o fim das incertezas políticas nos Estados Unidos, mas perdeu força à medida que investidores realizaram lucros em ações de tecnologia e semicondutores.

A sessão refletiu o típico comportamento de um mercado em busca de direção. O otimismo inicial foi sustentado pelas empresas exportadoras, favorecidas pela leve desvalorização do iene, mas o movimento perdeu fôlego com o enfraquecimento do setor eletrônico. Papéis como Tokyo Electron e Advantest recuaram, pressionando o índice e esfriando o ânimo dos investidores.

Apesar da volatilidade, o sentimento geral permanece positivo. A economia japonesa vem mostrando resiliência, e os investidores ainda enxergam espaço para avanço no médio prazo, especialmente com o aumento gradual da demanda por veículos elétricos e inteligência artificial. As ações ligadas ao consumo interno e ao setor automotivo conseguiram se destacar, sustentando parte do índice.

O volume de negócios foi moderado, o que reforça a leitura de que o pregão foi um “respiro técnico” antes de novas movimentações. Mesmo com a pausa, o Nikkei acumula ganhos expressivos nas últimas semanas e segue próximo de máximas históricas, refletindo o otimismo com os resultados corporativos e o cenário global mais estável.


🌏 Contexto global x realidade japonesa

Enquanto os mercados asiáticos operaram de forma mista, o Japão mostrou equilíbrio. O alívio com o fim da crise fiscal americana ajudou a manter o bom humor, mas o mercado ainda digere o impacto das taxas de juros globais e as variações cambiais. O iene mais fraco favorece exportadores, mas pressiona o poder de compra interno. O governo japonês, por sua vez, monitora o câmbio e estuda medidas para conter a volatilidade.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia

  1. Mazda Motor Corp. +3,4%
  2. Toyota Motor Corp. +2,7%
  3. Fast Retailing Co. (Uniqlo) +2,1%
  4. Japan Airlines Co. +1,8%
  5. Seven & i Holdings Co. +1,5%

📉 Maiores quedas do dia

  1. Tokyo Electron Ltd. -2,6%
  2. Advantest Corp. -2,3%
  3. Renesas Electronics Corp. -1,9%
  4. SoftBank Group Corp. -1,7%
  5. Screen Holdings Co. -1,5%

Conclusão
O pregão de 11 de novembro deixou claro que o mercado japonês entrou em modo de ajuste. Depois de semanas de ganhos robustos, os investidores preferiram guardar parte dos lucros e observar o cenário externo.

Ainda assim, o Nikkei segue firme em sua trajetória de alta no ano, com destaque para o vigor das montadoras e do varejo, que mantêm o Japão entre os mercados mais consistentes da Ásia. Um dia de pausa, mas com o olhar no horizonte — onde o país do sol nascente segue iluminando o caminho da recuperação.

A terça-feira foi de otimismo na cidade-estado. O Straits Times Index (STI) subiu 1,20%, encerrando o pregão aos 4.542 pontos, embalado pelo avanço dos grandes bancos e pelo alívio das tensões externas. O volume negociado foi expressivo: mais de 1,6 bilhão de ações mudaram de mãos, movimentando cerca de S$ 1,9 bilhão em valor financeiro.

O dia começou com tom positivo, refletindo o bom humor dos mercados asiáticos após a melhora no cenário político dos Estados Unidos, que reduziu o risco de paralisação do governo americano. O alívio global impulsionou a busca por ativos de risco, e Singapura surfou a maré com destaque para o setor financeiro, pilar da sua economia.

As ações do DBS Group Holdings, OCBC Bank e UOB Group se destacaram e ajudaram a puxar o índice para cima. O investidor estrangeiro voltou a apostar nos grandes nomes do mercado local, confiando na solidez do sistema bancário e na perspectiva de crescimento moderado, mas constante, da economia singapurense. No setor de turismo e entretenimento, Genting Singapore também brilhou, refletindo a recuperação do fluxo de visitantes e o otimismo com a alta temporada de fim de ano.

Enquanto isso, os setores de transporte e telecomunicações tiveram desempenho mais tímido, com algumas ações ajustando lucros recentes. Mesmo assim, o sentimento geral foi de confiança. Com a melhora do humor global e o ambiente doméstico estável, o STI manteve o ritmo de recuperação e consolidou seu segundo pregão consecutivo de alta.


🌏 Contexto global x realidade de Singapura

O avanço em Singapura acompanhou o tom positivo de outras bolsas asiáticas, mas com um diferencial: a força dos bancos e o otimismo em relação à política fiscal doméstica. A cidade-estado segue sendo vista como um porto seguro financeiro na região, atraindo investidores de diferentes mercados. O apetite por risco voltou aos poucos, impulsionado pela percepção de que a economia asiática pode se beneficiar do ciclo de estabilização nos juros globais.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia

  1. Genting Singapore PLC +3,9%
  2. OCBC Bank +1,98%
  3. DBS Group Holdings Ltd. +1,49%
  4. UOB Group Ltd. +1,32%
  5. Keppel Corp. +1,10%

📉 Maiores quedas do dia

  1. Singtel (Singapore Telecommunications Ltd.) -0,8%
  2. ComfortDelGro Corp. -0,6%
  3. ST Engineering Ltd. -0,5%
  4. Mapletree Logistics Trust -0,4%
  5. Frasers Property Ltd. -0,3%

Conclusão
O pregão de 11 de novembro mostrou uma Singapura confiante e conectada ao pulso da região. O avanço do setor bancário e o retorno gradual dos fluxos de capital reforçam a posição do país como centro financeiro resiliente da Ásia.

A alta do STI foi mais do que um simples reflexo externo: foi um sinal de estabilidade, solidez e confiança de que o pequeno leão asiático segue rugindo em meio às oscilações globais.

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