A segunda-feira (10) foi de otimismo na Ásia, com a maioria das bolsas operando no azul após sinais de alívio nas tensões fiscais dos Estados Unidos e expectativas de estímulos econômicos na China. A combinação de notícias positivas no cenário global e políticas locais mais estáveis deu fôlego aos investidores e impulsionou índices como o Nikkei 225, o KOSPI e o ASX 200, que registraram fortes avanços no início da semana.

O Japão foi o destaque do dia, com o Nikkei 225 saltando 1,26% e renovando máxima histórica acima dos 50 mil pontos, impulsionado pelo enfraquecimento do iene e pela força das empresas de tecnologia e exportação. Na Coreia do Sul, o KOSPI disparou 3,02% em seu melhor pregão em dois meses, beneficiado por compras institucionais e ganhos robustos de companhias de semicondutores. Já na Austrália, o S&P/ASX 200 avançou 0,75%, com destaque para mineradoras e bancos, embalados pela recuperação das commodities e pelo alívio nos mercados globais.

Na China continental, o clima também foi positivo. O Shanghai Composite subiu 0,53%, enquanto o CSI 1000, que reúne as pequenas e médias empresas, avançou 0,28%. O movimento reflete a esperança de que Pequim adote novas medidas de incentivo à economia real, em especial aos setores de tecnologia e energia limpa. Ainda assim, o sentimento segue de cautela entre investidores estrangeiros, que observam o comportamento do yuan e os desafios do setor imobiliário chinês.

Nem todos, porém, acompanharam o embalo. Em Singapura, o STI Index andou na contramão e recuou 0,09%, encerrando o dia aos 4.488 pontos. Apesar do volume expressivo de negociações, o mercado local foi pressionado por quedas em grandes bancos e empresas ligadas ao setor imobiliário, destoando da euforia regional. Mesmo assim, o panorama geral na Ásia foi de otimismo moderado, com investidores aproveitando o alívio global para retomar posições e renovar o fôlego para a semana.

O pregão desta segunda-feira (10) na Austrália trouxe um alívio bem-vindo depois de dias de volatilidade global. O S&P/ASX 200 avançou cerca de 0,75%, fechando próximo dos 8.836 pontos, em um movimento de recuperação guiado principalmente por mineradoras, bancos e empresas de energia.

O clima no mercado foi de alívio e retomada de fôlego. Com as tensões em torno do possível “shutdown” do governo americano se dissipando, o humor dos investidores melhorou e o apetite por risco reapareceu. A expectativa de um desfecho positivo em Washington impulsionou o sentimento global e fez o mercado australiano abrir a semana no azul.

Enquanto o minério e o ouro voltavam a brilhar, os investidores voltaram a mirar papéis ligados à extração de lítio, urânio e minerais críticos, que registraram forte valorização. No embalo, os grandes bancos também reagiram bem, ajudando o índice a engatar o que analistas classificaram como “o melhor dia em três semanas”.

O otimismo se refletiu também no câmbio: o dólar australiano (AUD) ganhou leve força frente ao dólar americano, acompanhando a melhora de humor nas bolsas da Ásia e da Europa. Ainda assim, o sentimento é de cautela moderada, já que o mercado tenta se equilibrar entre expectativas de crescimento e receios de desaceleração global.


🌍 Contexto global x realidade australiana

Lá fora, os investidores reagiram à sinalização de que a paralisação parcial do governo dos Estados Unidos poderia ser evitada, o que tirou da mesa um dos principais riscos políticos da semana. Esse movimento de “alívio global” ajudou a elevar o apetite por commodities, já que uma economia americana estável tende a sustentar a demanda por energia e metais.

Na Austrália, o impacto foi imediato. O setor de materiais — coração do ASX 200 — foi o que mais contribuiu para o avanço, acompanhado de perto pelos setores de energia e finanças. A confiança de que o ciclo de alta de juros do Reserve Bank of Australia está perto do fim também reforçou o otimismo entre investidores locais.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia (S&P/ASX 200)

  1. Liontown Resources +13,1%
  2. Paladin Energy +9,8%
  3. Pilbara Minerals +7,4%
  4. IGO Ltd. +6,9%
  5. Allkem Ltd. +6,2%

📉 Maiores quedas do dia (S&P/ASX 200)

  1. Coles Group -3,1%
  2. Endeavour Group -2,7%
  3. Telstra Group -2,3%
  4. Woolworths Holdings -2,1%
  5. Origin Energy -1,8%

Conclusão

O mercado australiano começou a semana com o pé direito. A alta do ASX 200 reflete mais do que um simples movimento técnico: é um sinal de que o investidor local ainda acredita na força do setor de recursos naturais e na estabilidade econômica do país. A imagem que fica é a de um corredor que, após tropeçar na semana passada, levantou, respirou fundo e retomou o ritmo firme.

Se o cenário global continuar favorável, há espaço para mais fôlego nos próximos pregões — mas, por enquanto, a palavra que define o dia é respiro.

A segunda-feira (10) começou com otimismo moderado nos mercados chineses. O Shanghai Composite Index subiu 0,53%, fechando o dia em 4.018,60 pontos, numa sessão marcada por ganhos no setor de tecnologia e consumo doméstico. O movimento refletiu o clima de cautela otimista diante de novos sinais de estímulo econômico vindos de Pequim.

O pregão abriu em leve alta, com o índice iniciando o dia em 4.001,79 pontos, e manteve o viés positivo durante toda a sessão. Investidores reagiram a rumores de que o governo chinês pode intensificar medidas de apoio ao setor imobiliário e ampliar linhas de crédito a pequenas e médias empresas. Além disso, os dados mais recentes de exportação mostraram uma surpresa positiva, sugerindo que a recuperação econômica pode estar ganhando tração.

O volume negociado foi superior à média das últimas duas semanas, sinalizando retomada da confiança institucional, especialmente entre investidores domésticos. Apesar disso, o mercado ainda mostra volatilidade, com os investidores estrangeiros adotando postura seletiva, buscando empresas ligadas à inteligência artificial, semicondutores e energia renovável.

No geral, o sentimento do dia foi de esperança e reconstrução, com a bolsa de Xangai tentando recuperar parte das perdas acumuladas desde o início de novembro. Pequim vem sinalizando que pode afrouxar algumas restrições de crédito e acelerar projetos de infraestrutura, o que tem servido de ânimo para o investidor local.


🌍 Contexto global x realidade chinesa

Enquanto a maioria dos mercados asiáticos iniciou a semana em alta — com destaque para Austrália e Coreia do Sul —, a China manteve foco em suas questões internas. O governo central reforçou a importância de estabilizar o mercado imobiliário, um dos grandes calcanhares de Aquiles da economia. Essa postura mais ativa tem ajudado o investidor a enxergar um horizonte menos nebuloso.

A moeda chinesa, o yuan, também se valorizou levemente frente ao dólar, após o Banco do Povo da China (PBoC) sinalizar que manterá política monetária estável e direcionada. No entanto, especialistas alertam que o país ainda precisa enfrentar desafios como a desaceleração do consumo e a fragilidade do setor de construção.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia (Shanghai Composite)

  1. SMIC (Semiconductor Manufacturing Intl.) +8,2%
  2. Tongwei Co. +6,9%
  3. CATL (Contemporary Amperex Technology) +6,4%
  4. Kweichow Moutai +5,8%
  5. BYD Co. +5,1%

📉 Maiores quedas do dia (Shanghai Composite)

  1. China Vanke -3,4%
  2. Poly Developments -2,9%
  3. China Railway Group -2,5%
  4. Bank of Communications -2,1%
  5. Sinopec Shanghai Petrochemical -1,7%

Conclusão

A bolsa de Xangai iniciou a semana em modo de reconstrução, refletindo a tentativa da China de equilibrar estímulos econômicos e confiança do investidor. O tom da sessão foi de calma e persistência, como quem volta a subir uma escada depois de tropeçar no degrau anterior.

O investidor chinês, acostumado a montanhas-russas de volatilidade, parece ter encontrado nesta segunda uma dose de serenidade para acreditar que o pior já pode ter passado. Ainda é cedo para falar em recuperação sustentada, mas o dia deixou claro: há fôlego para sonhar novamente.

O mercado acionário chinês começou a semana em tom positivo, e o CSI 1000, índice que reúne as mil menores empresas listadas nas bolsas de Xangai e Shenzhen, registrou alta de 0,28%, fechando o dia em 7.563,25 pontos nesta segunda-feira (10). O desempenho modesto, mas consistente, mostrou que as small caps voltaram a ganhar tração, impulsionadas por expectativas de novos estímulos econômicos e melhora no apetite ao risco doméstico.

O pregão foi marcado por movimentos seletivos, com investidores preferindo papéis de empresas voltadas à tecnologia, energia limpa e equipamentos industriais — segmentos diretamente ligados aos programas de incentivo de Pequim. Já companhias ligadas a construção e imóveis continuaram sob pressão, refletindo o cenário de reestruturação no setor imobiliário chinês.

O índice oscilou entre 7.515 e 7.592 pontos, mantendo-se estável ao longo da sessão. O clima nas bolsas locais foi de recuperação gradual, com o investidor local apostando em nomes menores e mais ágeis, enquanto os grandes fundos estrangeiros continuam focados nos gigantes do Shanghai Composite.

Mesmo com o avanço tímido, o pregão deixou um sinal importante: há vida fora das blue chips. As empresas de pequeno e médio porte começaram a atrair o radar dos analistas, especialmente diante da possibilidade de novos cortes de juros e pacotes de crédito direcionados a inovação e exportação.


🌍 Contexto global x realidade chinesa

O movimento do CSI 1000 acompanhou o tom positivo da região, onde mercados como Austrália e Coreia do Sul também avançaram. A melhora no humor global veio após o alívio com o impasse fiscal nos Estados Unidos, que reduziu o sentimento de aversão ao risco na Ásia.

Dentro da China, o foco segue na confiança doméstica. Pequim intensificou mensagens sobre estabilidade econômica e apoio a empresas privadas, buscando mostrar que o crescimento do país não depende apenas dos gigantes estatais. Esse discurso tem ganhado força entre investidores que enxergam nas small caps o motor silencioso da economia real chinesa.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia (CSI 1000)

  1. LONGi Green Energy +7,6%
  2. Trina Solar Ltd. +6,9%
  3. EVE Energy Co. +6,3%
  4. Will Semiconductor Co. +5,9%
  5. Sungrow Power Supply +5,4%

📉 Maiores quedas do dia (CSI 1000)

  1. China South City Holdings -4,2%
  2. Gemdale Corp. -3,7%
  3. Poly Developments & Holdings -3,1%
  4. Country Garden Services -2,8%
  5. CRRC Times Electric -2,4%

Conclusão

A alta do CSI 1000 pode parecer discreta à primeira vista, mas revela algo maior: o investidor chinês está voltando a acreditar nas pequenas empresas. Num mercado ainda marcado por incertezas, as small caps têm sido o campo de experimentação para quem aposta na retomada do consumo interno e na inovação local.

O dia foi de passo curto, mas firme. Como quem sobe a montanha sem pressa, o mercado de base chinesa mostrou que ainda tem energia para continuar subindo — e, talvez, surpreender quem anda olhando apenas para o topo.

A semana começou elétrica no mercado sul-coreano. O KOSPI disparou 3,02% nesta segunda-feira (10), fechando aos 4.073,24 pontos, embalado por uma onda de compras institucionais e otimismo global após sinais de estabilização econômica nos Estados Unidos. Foi o melhor desempenho diário do índice em quase dois meses, reacendendo o ânimo entre investidores que vinham de semanas de cautela e volatilidade.

Desde a abertura, o pregão mostrava força. O índice começou o dia em 3.991,87 pontos e seguiu firme, sem olhar para trás. As compras de grandes fundos e seguradoras, somando mais de 1,3 trilhão de wons, sustentaram o movimento positivo durante toda a sessão. No radar dos investidores estavam os papéis de tecnologia, bancos e energia, que reagiram ao clima de alívio global com forte demanda.

O sentimento foi de alívio coletivo: após uma sequência de saídas de capital estrangeiro e temores sobre o câmbio, o investidor sul-coreano viu no pregão de hoje um respiro. O clima foi de “voltar ao jogo”, com destaque para o setor de semicondutores, que puxou o mercado com força.

A boa notícia veio acompanhada por um volume robusto de negociações, bem acima da média das últimas semanas, mostrando que o apetite comprador voltou a aparecer.


🌍 Contexto global x realidade sul-coreana

Enquanto os mercados asiáticos avançavam em bloco, a Coreia do Sul foi uma das protagonistas do dia. O alívio com o impasse orçamentário dos Estados Unidos — que parecia perto do fim — acalmou os investidores e reduziu o medo de uma crise fiscal americana.

Na Coreia, o foco local recaiu sobre o desempenho das exportações de tecnologia e as projeções de recuperação do setor de chips, que representam o coração da economia do país. Analistas avaliam que o movimento de hoje indica reentrada gradual de capital institucional e confiança renovada nas grandes companhias nacionais, após um período de realizações.

Ainda assim, a volatilidade continua no radar: o câmbio segue sensível, e o Banco da Coreia mantém discurso de prudência sobre cortes de juros.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia (KOSPI)

  1. SK Hynix +4,5%
  2. Samsung Electronics +3,9%
  3. Kakao Corp. +3,7%
  4. LG Chem +3,4%
  5. Hyundai Motor Co. +3,1%

📉 Maiores quedas do dia (KOSPI)

  1. Korea Zinc Co. -2,4%
  2. HMM Co. (shipping) -2,1%
  3. Hanwha Aerospace -1,8%
  4. Lotte Chemical -1,5%
  5. Naver Corp. -1,3%

Conclusão

O dia foi de pura energia no mercado sul-coreano. Depois de semanas de hesitação, o KOSPI reencontrou o rumo da alta, apoiado em pilares sólidos: confiança institucional, otimismo global e o poder das gigantes de tecnologia.

A sensação é de que o mercado, depois de um mergulho profundo, voltou à superfície para respirar. Ainda há correntes fortes pela frente — juros, câmbio, exportações —, mas o tom desta segunda foi claro: a Coreia do Sul segue no jogo e, quando o vento sopra a favor, sabe remar com força.

A bolsa de Hong Kong começou a semana com o pé direito. O Hang Seng Index avançou 1,55%, fechando o pregão desta segunda-feira (10) em 26.649,06 pontos, impulsionado pelo bom desempenho das empresas de tecnologia e pelo otimismo com novas medidas de apoio do governo chinês à economia. Foi um dia de recuperação consistente, com o mercado mostrando fôlego após semanas de instabilidade e volatilidade no setor imobiliário.

O apetite por risco voltou à mesa. Investidores reagiram a declarações de autoridades em Pequim que sinalizaram mais estímulos fiscais e possíveis cortes de juros para impulsionar a atividade econômica. A notícia trouxe ânimo imediato ao mercado de Hong Kong, que vinha sofrendo com o pessimismo global e a fuga de capitais. Os setores mais beneficiados foram tecnologia, consumo e energia, que lideraram os ganhos do dia e ajudaram o índice a registrar uma das melhores performances das últimas três semanas.

O subíndice Hang Seng Tech, que reúne as gigantes tecnológicas listadas na bolsa, subiu 1,34%, refletindo o otimismo dos investidores com o cenário de reabertura econômica gradual na China e os sinais de retomada do consumo. Já o subíndice de empresas chinesas (China Enterprises Index) avançou 1,90%, mostrando confiança renovada nas companhias de capital estatal e de infraestrutura, que devem se beneficiar dos novos pacotes de incentivo.

Apesar do avanço generalizado, analistas lembram que o mercado ainda caminha sobre terreno instável. As incertezas em torno do setor imobiliário chinês e do ritmo de recuperação da demanda global continuam no radar, mas o movimento desta segunda mostrou que o investidor está disposto a dar um voto de confiança. O dia terminou com sentimento de esperança e respiro, especialmente entre as ações que vinham de fortes quedas.


🌍 Contexto global x realidade de Hong Kong

O avanço do Hang Seng acompanhou o bom humor dos demais mercados asiáticos, puxados por altas expressivas em Tóquio, Seul e Xangai. O alívio com o impasse fiscal dos Estados Unidos e o otimismo com a recuperação da economia chinesa criaram uma atmosfera de confiança na região. Em Hong Kong, o clima foi de otimismo moderado, com destaque para a entrada de investidores estrangeiros e a valorização do yuan offshore.

A política monetária de Pequim também ajudou. A expectativa de que o Banco Popular da China mantenha sua postura expansionista e fortaleça o crédito corporativo deu novo impulso às empresas listadas. Na prática, Hong Kong surfou na maré de estabilidade regional e se consolidou como um dos destaques do dia.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia (Hang Seng Index)

  1. Alibaba Group Holding +4,6%
  2. Meituan +3,9%
  3. JD.com +3,7%
  4. China Mobile +3,2%
  5. PetroChina Co. +2,8%

📉 Maiores quedas do dia (Hang Seng Index)

  1. Country Garden Holdings -2,3%
  2. China Evergrande New Energy Vehicle -2,0%
  3. Link Real Estate Investment Trust -1,8%
  4. CLP Holdings -1,5%
  5. Hang Lung Properties -1,2%

Conclusão

O pregão de hoje mostrou que Hong Kong ainda tem fôlego para reagir quando o vento global sopra a favor. A alta do Hang Seng não foi apenas técnica, mas também emocional: um reflexo da confiança que começa a se reconstruir depois de meses de turbulência.

Foi um dia de oxigenação para o investidor asiático, que voltou a olhar para o futuro com otimismo. E se o ritmo de recuperação da China se mantiver, Hong Kong pode voltar a ser o termômetro positivo que tanto inspira os mercados da região.

O mercado japonês iniciou a semana em clima de celebração. O Nikkei 225 subiu 1,26%, encerrando o pregão desta segunda-feira (10) aos 50.911,76 pontos, impulsionado pelo avanço das ações de tecnologia e pela desvalorização do iene, que beneficiou exportadoras. Foi um dia de otimismo em Tóquio, com investidores surfando na melhora do humor global e no fluxo crescente de capital estrangeiro para o Japão.

Desde as primeiras horas do dia, o índice mostrava força. O ambiente externo ajudou: os mercados asiáticos operavam em alta após o alívio com a possível resolução do impasse fiscal nos Estados Unidos. A combinação entre dólar forte, iene mais barato e expectativa de estímulos na China criou o cenário perfeito para as blue chips japonesas decolarem.

O destaque ficou para empresas ligadas à tecnologia, semicondutores e robótica, que continuaram sendo o motor da bolsa japonesa em 2025. Com o Japão consolidando sua posição como um dos destinos preferidos dos investidores internacionais, o movimento foi amplamente interpretado como um voto de confiança na economia japonesa e em sua capacidade de liderar a nova fase industrial da Ásia.

O volume de negociações foi intenso, com as corretoras locais relatando entrada expressiva de capital estrangeiro. A percepção é de que, diante da política monetária ultrafrouxa do Banco do Japão e do iene enfraquecido, o mercado acionário japonês continua sendo um porto atrativo de oportunidades.


🌍 Contexto global x realidade japonesa

Enquanto a maioria dos mercados asiáticos manteve ritmo positivo, o Japão se destacou por sua resiliência e consistência. O otimismo veio não apenas do exterior, mas também da leitura de que as empresas japonesas estão cada vez mais alinhadas com padrões internacionais de governança e eficiência operacional.

O enfraquecimento do iene, que rondou 153 por dólar, impulsionou exportadoras como Toyota, Honda e Sony, que se beneficiam da moeda local mais barata. Ao mesmo tempo, o setor de tecnologia reforçou a liderança do índice, refletindo o bom momento global das fabricantes de chips e componentes eletrônicos.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia (Nikkei 225)

  1. Tokyo Electron Ltd. +4,8%
  2. Advantest Corp. +4,3%
  3. Sony Group +3,9%
  4. Fanuc Corp. +3,4%
  5. SoftBank Group +3,1%

📉 Maiores quedas do dia (Nikkei 225)

  1. Japan Tobacco Inc. -2,0%
  2. East Japan Railway Co. -1,7%
  3. Nippon Steel Corp. -1,4%
  4. KDDI Corp. -1,2%
  5. ANA Holdings -0,9%

Conclusão

O pregão desta segunda foi um retrato do novo momento do mercado japonês: moderno, global e confiante. A alta do Nikkei mostra um investidor estrangeiro cada vez mais engajado, encontrando em Tóquio o equilíbrio entre estabilidade e inovação.

Foi um dia em que o Japão brilhou sem esforço, deixando clara a força de suas empresas e o vigor da sua economia. No cenário global ainda repleto de incertezas, o Nikkei 225 mostrou que quando o vento sopra a favor, o sol nasce primeiro em Tóquio.

Enquanto os principais mercados da Ásia surfaram uma onda de otimismo nesta segunda-feira (10), Singapura nadou contra a maré. O Straits Times Index (STI) caiu 0,1%, encerrando o dia em 4.488,13 pontos, e foi um dos poucos índices regionais a fechar no vermelho. O pregão foi marcado por pressão nos grandes bancos e desempenho fraco de ações ligadas ao setor imobiliário, o que impediu o mercado local de acompanhar a recuperação vista em Tóquio, Seul e Sydney.

O dia começou promissor, com o STI operando levemente em alta nas primeiras horas da manhã, impulsionado por expectativas de estabilidade global após o alívio no impasse fiscal dos Estados Unidos. No entanto, à medida que o pregão avançou, as vendas concentradas em bancos e indústrias de engenharia reduziram o ímpeto comprador. No fim, o índice acabou encerrando o dia com um recuo modesto, mas simbólico, mostrando que o investidor singapurense ainda prefere a prudência à euforia.

O volume negociado foi expressivo, chegando a S$ 1,8 bilhão, em cerca de 1,6 bilhão de ações trocando de mãos. Apesar da leve queda, analistas locais destacaram que o movimento foi pontual e não altera a percepção de estabilidade do mercado, que segue respaldado por fundamentos sólidos e boa liquidez. O foco dos investidores segue no comportamento das taxas de juros e no ritmo de recuperação do comércio global, que impacta diretamente as exportações e o setor financeiro da cidade-Estado.

Mesmo com o desempenho abaixo da média asiática, o mercado de Singapura mostrou resiliência. Empresas ligadas a turismo, hospitalidade e consumo interno conseguiram se segurar em terreno positivo, compensando parcialmente as perdas em bancos e indústrias pesadas. Ainda assim, o tom geral do dia foi de neutralidade com leve inclinação à cautela, refletindo um investidor mais seletivo e atento aos próximos dados econômicos regionais.


🌍 Contexto global x realidade local

Enquanto Japão, Coreia do Sul e Austrália registraram fortes altas, Singapura teve um comportamento mais contido, afetado por movimentos técnicos e por realização de lucros em ações que haviam subido nas semanas anteriores. O enfraquecimento do dólar de Singapura (SGD) frente ao dólar americano também pesou sobre papéis ligados a importação e consumo doméstico.

O cenário global segue favorável, mas o mercado singapurense ainda carrega uma postura de “esperar para ver”. Com o comércio regional em fase de ajuste e o setor de tecnologia em recuperação gradual, o investidor local prefere preservar ganhos e manter posições mais defensivas.


🔥 O que movimentou o pregão


📊 Maiores altas do dia (STI Index)

  1. Genting Singapore +3,4%
  2. OCBC Bank +2,3%
  3. Keppel DC REIT +1,9%
  4. Singapore Airlines +1,6%
  5. CapitaLand Ascott Trust +1,4%

📉 Maiores quedas do dia (STI Index)

  1. DBS Group Holdings -1,3%
  2. United Overseas Bank (UOB) -0,5%
  3. ST Engineering -1,3%
  4. Mapletree Logistics Trust -1,1%
  5. Wilmar International -0,9%

Conclusão

O pregão de hoje mostrou que, mesmo em um dia de otimismo regional, Singapura segue fiel ao seu estilo cauteloso e equilibrado. O leve recuo do STI não é sinal de fraqueza, mas sim de uma pausa estratégica em meio ao ruído externo.

Enquanto os vizinhos asiáticos correm, o mercado singapurense prefere caminhar firme, de olho no longo prazo. Foi um dia de respiro, não de retração. E se a história recente servir de guia, essa serenidade é justamente o que mantém Singapura como um dos mercados mais estáveis da Ásia.

Shares