Fechamento 21/12 – Ibovespa ultrapassa os 132 mil pontos

Confira o fechamento desta quinta-feira, dia 21, as cotações e as principais movimentações nos mercados financeiros globais. Mantenha-se atualizado sobre os acontecimentos que estão impulsionando esses mercados!

B3 e Ibovespa

Finalmente o Ibovespa ultrapassou a barreira dos 132 mil pontos e os motivos para isso foram: a aprovação da medida provisória da subvenção de ICMS pelo Senado na noite de ontem, o aumento dos preços de minério de ferro na China e o sinal positivo de Nova York após dados econômicos mais fracos nos Estados Unidos.

O Ibovespa subia 1,05% no fechamento, a 132.182 pontos. Em quatro pregões semanais, alta acumulada de 1,52%. Em dezembro, até aqui, ganhos de 3,81%. Em 2023, de 20,46%.

De 86 ações, 58 subiram. Dentre as quais, aquela com maior participação na composição do Ibovespa, de 14,6%. As da Vale, com alta de 3,33%, foram no embalo dos preços do minério de ferro.

A Braskem (BRKM5) liderou os ganhos do Ibovespa nesta quinta-feira (21) mesmo após a petroquímica ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal.

🇧🇷 Ibovespa (B3, bolsa de valores brasileira) – subiu 1,05%, a 132.182,01 pontos.

📈 Maiores Altas
Braskem (#BRKM5): +7,07% | R$ 21,05
Gol (#GOLL4): +5,35% | R$ 9,06
G. Soma (#SOMA3): +5,41% | R$ 7,40
Usiminas (#USIM5): +3,75% | R$ 9,13
CVC (#CVCB3): +3,13% | R$ 3,96

📉 Maiores baixas
Casas Bahia (#BHIA3): -5,12% | R$ 10,38
Alpargatas (#ALPA4): -2,25% | R$ 9,13
IRB (#IRBR3): -2,02% | R$ 48,55
Cyrela (#CYRE3): -0,96% | R$ 23,78
MRV (#MRVE3): -1,84% | R$ 10,69

CódigoNomeAberturaMínimaMédiaMáximaFechamentoVar. %
BRKM5BRASKEM PNA19,8019,4020,5921,1621,057,07
SOMA3GRUPO SOMA ON7,116,987,257,437,405,41
GOLL4GOL PN8,708,668,859,079,065,35
USIM5USIMINAS PNA8,868,849,089,149,133,75
CSNA3SID NACIONAL ON18,6218,5618,9219,0819,053,65
AZUL4AZUL PN16,2515,9816,2716,5616,413,60
VALE3VALE ON75,4575,3276,5977,0576,973,33
CVCB3CVC BRASIL ON3,863,833,934,003,963,12
RAIZ4RAIZEN PN3,923,883,984,034,033,06
VAMO3VAMOS ON9,569,529,709,799,793,05
VBBR3VIBRA ON21,7521,6922,0822,3922,352,90
GGBR4GERDAU PN22,9322,9123,3223,5923,402,77
ALOS3ALLOS ON NM26,1526,0526,5226,7226,602,50
DXCO3DEXCO ON8,208,128,258,328,282,35
CMIN3CSN MINERACAO ON7,337,277,387,447,422,34
BRAP4BRADESPAR PN25,0924,8425,3525,5325,432,33
B3SA3B3 ON14,4814,3014,4314,5714,492,26
KLBN11KLABIN S/A UNT21,5821,4021,6021,8021,752,26
SBSP3SABESP ON73,4572,8173,8574,7874,242,26
GOAU4GERDAU MET PN10,5310,5310,6810,7310,722,19
LREN3LOJAS RENNER ON17,1516,7417,1617,4017,322,10
RENT3LOCALIZA ON63,9963,6964,3264,6364,532,09
MRFG3MARFRIG ON9,659,649,809,899,792,09
UGPA3ULTRAPAR ON25,8625,5926,1326,3426,261,98
CSAN3COSAN ON18,9518,7918,9619,0619,001,71
BEEF3MINERVA ON7,327,327,407,457,391,51
RADL3RAIA DROGASIL ON28,9928,8028,9729,1129,021,36
RDOR3REDE D OR ON27,8227,6627,9828,2627,911,34
CPLE6COPEL PNB10,0710,0110,1010,1510,121,10
ARZZ3AREZZO CO ON66,4065,2865,8466,4066,161,08
CCRO3CCR SA ON14,3214,1414,2614,3814,351,06
CPFE3CPFL ENERGIA ON38,4138,2138,5038,6638,661,05
PETZ3PETZ ON3,973,923,984,043,971,02
SUZB3SUZANO S.A. ON54,1153,9054,2554,7854,451,02
EGIE3ENGIE BRASIL ON44,2744,2244,4644,6044,601,00
RAIL3RUMO S.A. ON22,4222,4222,7322,9222,820,97
ELET3ELETROBRAS ON41,6141,0741,4441,6641,600,95
RECV3PETRORECSA ON21,2020,8921,2021,2821,280,95
ELET6ELETROBRAS PNB46,3845,9746,3446,5346,470,91
TOTS3TOTVS ON33,3533,1333,3633,7133,350,88
ITSA4ITAUSA PN10,0610,0210,0810,1310,100,80
YDUQ3YDUQS PART ON22,9522,6222,8923,0922,920,79
PCAR3P.ACUCAR – CBD ON3,943,883,953,993,910,77
HYPE3HYPERA ON35,8335,3635,6936,1035,650,76
EMBR3EMBRAER ON22,6222,3922,5722,8022,630,71
SLCE3SLC AGRICOLA ON18,6318,3918,5518,6618,620,70
ITUB4ITAU UNIBANCO PN32,7532,5532,6732,8732,790,68
WEGE3WEG ON36,5036,0836,2936,5036,390,64
MULT3MULTIPLAN ON28,8828,7728,9429,1628,850,52
IGTI11IGUATEMI S.A UNT24,3924,0324,2524,4824,200,50
RRRP33R PETROLEUM ON26,2525,9826,3326,5526,400,30
FLRY3FLEURY ON18,2918,1618,2818,4418,270,27
SANB11SANTANDER BR UNIT31,4931,2631,5031,7931,380,22
BBAS3BRASIL ON54,8053,8954,3054,8054,290,15
BPAC11BTGP BANCO UNT36,9636,0536,4436,9636,660,08
TAEE11TAESA UNIT37,3237,1737,3237,4137,350,08
BBDC4BRADESCO PN17,4217,1517,2417,4817,270,06
PETR4PETROBRAS PN36,6736,0736,4036,6836,390,03
BBSE3BB SEGURIDADE ON33,2733,0233,1233,3033,150,00
PETR3PETROBRAS ON38,1337,8038,0438,3238,110,00
BBDC3BRADESCO ON15,5815,3615,4315,5815,46-0,06
CRFB3CARREFOUR BR ON12,6812,4712,5712,8012,49-0,08
EQTL3EQUATORIAL ON35,5034,9835,3435,7735,29-0,08
ENGI11ENERGISA UNT51,8751,4651,8852,6951,46-0,16
HAPV3HAPVIDA ON4,384,284,334,414,33-0,23
ABEV3AMBEV S/A ON13,8213,5913,6713,8213,70-0,29
COGN3COGNA ON3,463,403,433,483,42-0,29
ENEV3ENEVA ON13,6513,4513,5213,6513,52-0,37
CIEL3CIELO ON4,634,554,594,654,57-0,44
NTCO3GRUPO NATURA ON16,7516,4516,6416,8716,59-0,48
MGLU3MAGAZ LUIZA ON2,142,062,102,152,09-0,48
VIVT3TELEF BRASIL ON53,8853,0153,2053,8853,20-0,50
CMIG4CEMIG PN11,6311,4911,5811,6811,49-0,61
TIMS3TIM ON18,1517,8717,9718,3118,00-0,61
PRIO3PETRORIO ON45,7544,8445,2845,8045,16-0,83
JBSS3JBS ON25,2024,6524,8625,2824,82-0,88
ASAI3ASSAI ON13,5513,1613,2813,5513,24-0,90
CYRE3CYRELA REALT ON24,3023,5623,8124,3023,78-0,96
LWSA3LOCAWEB ON6,145,946,066,256,03-0,99
BRFS3BRF SA ON14,2513,9314,0714,3313,98-1,06
SMTO3SAO MARTINHO ON29,7128,8929,1429,7129,18-1,22
EZTC3EZTEC ON18,9618,4018,5819,0318,40-1,71
MRVE3MRV ON11,0010,5910,7511,1110,69-1,84
IRBR3IRBBRASIL RE ON49,8848,4349,0950,2048,55-2,02
ALPA4ALPARGATAS PN9,519,119,229,519,13-2,25
BHIA3CASAS BAHIA ON10,9910,3310,5911,0610,38-5,12

Câmbio

Fechamento do Dólar

Nesta quinta-feira, alguns indicadores foram divulgados nos Estados Unidos e apontaram para uma economia mais fraca do que a esperada, diante disso, ficou ainda mais forte a tese de corte nos juros do país a partir de março. Esse cenário fez com que o dólar fechasse o dia desvalorizado, tanto em relação ao real quanto em relação a outras moedas fortes e de países exportadores de commodities.

Ao contrário do dólar, o real teve uma forte valorização ao longo dia, principalmente após a fala do presidente do Banco Central do Brasil, afirmando que o planejamento é de corte na taxa básica de juros de 0,5% nos próximos meses.

Mercado Financeiro

Mercado Americano

Como falamos mais acima, os indicadores divulgados nesta quinta-feira nos Estados Unidos foram fundamentais para ajudar as bolsas norte-americanas a fechar o dia em alta.

Algumas empresas também divulgaram resultados acima do esperado, o que repercutiu em seus respectivos setores, caso das fabricantes de chips que ganharam força após números da Micron

Mercado Europeu

As praças financeiras europeias encerraram a sessão desta quinta-feira, 21, na sua maioria em território negativo, influenciadas por observações relacionadas à política monetária do Banco Central Europeu (BCE). O vice-presidente da instituição, Luis de Guindos, salientou hoje que ainda é “prematuro” debater reduções nas taxas de juros, embora tenha reconhecido que os dados mais recentes de inflação na zona do euro foram “encorajadores”. Nesse contexto, as perspectivas futuras para a abordagem do BCE, que nos últimos dias indicavam uma postura mais flexível ao longo de 2024, exerceram pressão sobre os índices.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com queda de 0,21%, atingindo 476,94 pontos. Guindos reforçou a dependência das próximas decisões do BCE em relação à evolução dos indicadores econômicos, afirmando que a mudança nas taxas de juros ocorrerá quando houver sinais claros de que os índices acionários estão “claramente” convergindo em direção à meta de 2%, embora tenha destacado que esse cenário ainda está distante.

A Capital Economics, no entanto, aponta que os dados recentes sobre a inflação subjacente podem levar o BCE a reduzir as taxas de juro mais cedo do que o previsto pelos dirigentes. Enquanto isso, os governos da União Europeia concordaram com novas regras para conter os déficits orçamentais e a dívida pública, estabelecendo limites após anos de gastos livres durante a pandemia de covid-19 e a crise na Ucrânia.

O Danske Bank antecipa que essa reforma resultará em uma postura fiscal mais restritiva, especialmente afetando os planos de despesas em países como França, Itália e Bélgica. No Reino Unido, o governo anunciou que o déficit fiscal cresceu mais do que o esperado em novembro, o que pode limitar os planos do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, de implementar cortes de impostos antes das eleições gerais do próximo ano. Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,27%, fechando a 7.694,73 pontos.

Na cidade de Paris, a ação da Casino registrou uma queda de 6,05% devido à revisão para baixo da previsão do Ebitda pela equipe que lidera a reestruturação financeira da empresa. A varejista convocou uma assembleia para janeiro, na qual serão votados os termos da reorganização da dívida. O CAC 40, na mesma cidade, recuou 0,16%, encerrando a sessão em 7.571,40 pontos. Em Frankfurt, o DAX apresentou uma queda de 0,27%, atingindo 16.687,42 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve uma queda de 0,29%, encerrando a 30.274,26 pontos. Por outro lado, em Madri, o Ibex 35 avançou 0,04%, atingindo 10.105,30 pontos, enquanto o PSI 20 subiu 0,69% em Lisboa, alcançando 6.388,46 pontos, no ponto mais alto do dia.

Mercado Asiático

Os mercados de ações asiáticos encerraram o pregão desta quinta-feira, 21, sem uma tendência definida, à medida que os desdobramentos de um escândalo de segurança envolvendo a Toyota contribuíram para uma queda superior a 1% na Bolsa de Tóquio. Em contrapartida, os negócios na China encontraram espaço para recuperação, após as perdas observadas no dia anterior.

A subsidiária Daihatsu da Toyota anunciou a suspensão temporária de todos os seus veículos no Japão e no exterior, após uma investigação independente revelar 174 irregularidades em 64 modelos, alguns comercializados pela própria empresa controladora. Desde abril, um comitê vinha investigando suspeitas de manipulação nos testes de colisão realizados pela empresa.

Em um comunicado separado, a Toyota informou que realizará o recall de 1 milhão de veículos nos Estados Unidos devido a problemas relacionados ao airbag. Diante desses acontecimentos, as ações da montadora registraram uma queda de 4,03% em Tóquio, favorecendo, por outro lado, o desempenho positivo da concorrente Suzuki Motor, que obteve um ganho de 2,13%. Como resultado, o índice Nikkei encerrou o dia com uma baixa de 1,59%, atingindo 33.140,47 pontos.

Esse movimento segue a cautela que predominou nos mercados globais no dia anterior, influenciada pela busca de dirigentes do Federal Reserve (Fed) por conter expectativas de cortes agressivos nas taxas de juros no próximo ano. Patrick Harker, presidente da distrital do Fed na Filadélfia, comentou que não espera um relaxamento monetário tão cedo.

Em outras praças asiáticas, o índice Kospi, em Seul, perdeu 0,55%, atingindo 2.600,02 pontos, enquanto o Taiex, em Taiwan, cedeu 0,52%, encerrando a sessão em 17.543,74 pontos. Na Oceania, o S&P/ASX 200, em Sydney, registrou uma queda de 0,45%, fechando a 7.504,10 pontos.

Por outro lado, em Hong Kong, o índice Hang Seng apresentou um ganho de 0,04%, alcançando 16.621,13 pontos. Na China continental, a Bolsa de Xangai avançou 0,57%, atingindo 2.918,71 pontos, enquanto a Bolsa de Shenzhen, de menor abrangência, registrou um ganho de 0,90%, fechando a 1.801,50 pontos. Esses ganhos representam uma recuperação parcial das recentes desvalorizações, que estavam atreladas ao ambiente econômico incerto no país asiático.

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