Confira o fechamento desta quarta-feira, dia 13, as cotações e as principais movimentações nos mercados financeiros globais. Mantenha-se atualizado sobre os acontecimentos que estão impulsionando esses mercados!

B3 e Ibovespa

Nesta que é conhecida como a “SuperQuarta”, por ser um dia de decisões sobre os juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, o Ibovespa subiu 2,42%, aos 129.465.

O que deixou o nosso Ibovespa mais “alegre”, foi após a decisão do Banco Central dos Estados Unidos manter a taxa de juros inalterada e sinalizar que em 2024, poderemos ter um corte de 75 pontos-base.

“A taxa de juros, como o esperado, não foi alterada. Porém tivemos algumas novidades ‘dovish’ no anúncio”, avalia Marcelo Oliveira, CFA e sócio-fundador da Quantzed. “A maioria dos membros vê cortes de juros em 2024, com uma mediana em três cortes de 0,25 ponto percentual. Isso foi bem-visto pelo mercado, as taxas de juros dos títulos caem forte, e bolsa subindo forte”.

“O comunicado divulgado após a reunião também manteve o protocolo na terminologia, deixando em aberto o que virá na sequência ao enfatizar que os próximos movimentos de política monetária dependerão da evolução dos dados econômicos, particularmente com relação à inflação, atividade econômica e expectativas. No entanto, foi mencionado que indicadores recentes mostram que a atividade econômica vem desacelerando e que, apesar de ainda alta, a inflação também vem perdendo força ao longo do ano”, diz Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad.

Segundo as novas projeções econômicas, 17 dos 19 diretores do FED projetam que a taxa de juros será mais baixa até o final de 2024, caso não aconteça nada que esteja fora do previsto.

O Fed manteve a taxa de juros entre 5,25% e 5,50%, com 15 dirigentes prevendo juros entre 4,25% e 5% em 2024. A maioria espera taxas entre 3% e 4% até o final de 2025

Com isso, as ações com maiores variações positivas foram de empresas relacionadas ao mercado interno e mais alavancadas. As ordinárias do Magazine Luiza (MGLU3), subiram mais de 9%, as da MRV (MRVE3), quase 8,50% e as da Hapvida (HAPV3), quase 7,50%.

🇧🇷 Ibovespa (B3, bolsa de valores brasileira) – subiu 2,42%, a 129.465,08 pontos.

Câmbio

Fechamento do Dólar

A decisão do FED mexeu com todos os indicadores da bolsa brasileira e não poderia ser diferente com o dólar.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9202 reais na venda, em queda de 0,96%. O recuo interrompeu uma sequência de quatro sessões consecutivas de alta para a moeda norte-americana no Brasil. Com o movimento desta quarta-feira, o dólar passou a acumular em dezembro alta de 0,10%.

Até a decisão do Fed, às 16h, o dólar oscilou em margens estreitas no Brasil, em meio à expectativa dos investidores pelo resultado da reunião de política monetária norte-americana. Às 10h25, a divisa à vista marcou a cotação máxima de 4,9780 reais (+0,20%), mas sem força para atingir patamares mais altos.

A divulgação da inflação ao produtor nos EUA, ainda pela manhã, fez o dólar chegar a oscilar no território negativo. O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) ficou estável em novembro, enquanto economistas consultados pela Reuters projetavam aumento de 0,1%.

O dólar enfraqueceu depois que Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, mencionou discussões sobre relaxamento monetário na reunião em que decidiram manter as taxas de juros.

Mercado Financeiro

Mercado Americano

As bolsas norte-americanas também tiveram um bom dia. O índice Dow Jones renovou sua máxima história ao fechar acima dos 37 mil pontos pela primeira vez. O que proporcionou essa marca foi a perspectiva de que o Federal Reserve (FED) poderá cortar os juros em 2024 e seguindo as falas do presidente do Banco Central norte-americano de que as discussões sobre um possível relaxamento monetários já tiveram início.

O índice Dow Jones subiu 1,40%, aos 37.090,24 pontos, o Nasdaq fechou em alta de 1,38%, aos 14.733,96 pontos e o S&P 500 avançou 1,37%, aos 4.707,09 pontos. Todos os 11 subíndices do S&P 500 fecharam em alta.

O fôlego ajudou à Apple a renovar seu recorde de fechamento, com sua ação subindo 1,67%, a US$ 197,96 o papel, ante recorde anterior de US$ 196,45. Na contramão, a Pfizer caiu 6,70%, após alertar que sua receita poderá cair em 2024 devido à baixa demanda de produtos relacionados à covid-19.

Mercado Europeu

Na quinta-feira, teremos na Europa, as decisões sobre os juros do Banco Central e do Banco da Inglaterra. As principais bolsas da Europa fecharam o dia sem dá um sinal claro para onde iriam.

Mercado Asiático

O sinal negativo predominou na Ásia. Na China, a bolsa de Xangai caiu mais de 1%. Isso aconteceu porque os investidores não estão confiantes em relação aos novos estímulos da China. Na Coréia do Sul, a bolsa de Seul ficou próximo da bolsa de Xangai. Enquanto isso, no Japão, em Tóquio, houve um fechamento positivo para a bolsa local, com o impulso limitado e expectativa pela decisão do Federal Reserve (FED).

A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 1,15%, em 2.968,76 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 1,21%, a 1.930,53 pontos. O quadro piorou à tarde, após uma conferência econômica anual local terminar sem anúncio de qualquer estímulo importante para impulsionar o crescimento.

Hoje, ações de bebidas e alimentos puxaram as perdas, com Shanxi Xinghuacun Fen Wine Factory em queda de 3,7% e Kweichow Moutai, de 2,9%. Por outro lado, farmacêuticas e empresas ligadas ao setor médico exibiram ganho, com Chongqing Taiji Industry em alta de 4,0% e Tasly Pharmaceutical, de 1,5%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,89%, a 16.228,75 pontos. Em Taiwan, o Taiex avançou 0,10%, a 17.468,83 pontos, chegando a oscilar no negativo em parte da tarde, mas confirmando ganho.

Na Bolsa de Seul, o índice Kospi recuou 0,97%, a 2.510,66 pontos. A praça sul-coreana registrou perdas na sequência de três dias de ganhos, hoje com ações de baterias, do setor de defesa e de robótica sob pressão. Fabricantes de baterias elétricas, LG Energy Solutions e Samsung SDI caíram 3,4% e 3,6%, respectivamente.

Na Oceania, em Sydney o índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,31%, em 7.257,80 pontos. O mercado australiano manteve com isso o quadro positivo desta semana, mesmo que nesta quarta-feira ações do setor de energia tenham recuado. Papéis do setor de saúde puxaram os ganhos, com PolyNovo em alta de 5,5% e Ramsay Health Care, de 1,9%.

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