Entre diversos problemas que precisamos enfrentar em 2020, um deles que machucou muito o orçamento de muitos brasileiros foi a alta nos preços dos alimentos.

Este problema deverá perdurar nesse começo de 2021, afinal de contas, todo começo de ano vem carregado de climas extremos no Brasil, como fortes chuvas ou forte calor, com isso, os produtos que precisam de climas equilibrados para se desenvolverem, são extremamente prejudicados e a oferta para esses alimentos é reduzida, levando a elevação dos preços.

“O clima não ajuda muito na oferta desses alimentos. O sol forte, as chuvas também muito mais fortes no verão, diminuem muito a oferta de alimentos in natura e os preços disparam”, comenta André Braz, economista da FGV.

Segundo o IPCA, divulgado pelo IBGE em dezembro, referente ao mês de novembro, as carnes, por exemplo, tiveram uma alta de 6%.

“O grupo de alimentos e bebidas continua impactando bastante o resultado. Dentro desse grupo, os componentes que mais têm pressionado são as carnes, que em novembro tiveram uma alta de mais de 6%, a batata-inglesa, que subiu quase 30%, e o tomate, com alta de 18,45%”, explica Pedro Kislanov, gerente da pesquisa.

Além dos alimentos citados por Kislanov, outros produtos importantes que compõem a alimentação familiar e foram destacados por André Braz também tiveram alta, como o arroz (6,28%) e o óleo de soja (9,24%).

A expectativa é que ao longo desse mês de janeiro e no mês de fevereiro, o preço do arroz, por exemplo, volte a se estabilizar, com a entrada de uma safra melhor.

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