Amanhã, é uma das datas mais aguardadas do ano para muitas pessoas ao redor do mundo, afinal de contas, estamos falando da Black Friday. Uma data na qual diversas empresas disponibilizam promoções sensacionais para nós, clientes.

Existirá produtos/serviços que realmente ofertaram uma promoção que fica até difícil de não comprar, mas também precisamos ficar atentos as falsas promoções, afinal de contas, elas existem.

PANDEMIA

A crise mundial do COVID-19 ainda não acabou, muito pelo contrário, estamos vivendo em segunda onda em diversos países e o Brasil segue lutando contra a pandemia.

Diante desse cenário, precisamos tomar todos os cuidados que as agências de saúde determinam para que possamos continuar seguros e proteger os nossos familiares e entes queridos.

“O consumidor deve evitar aglomerações. Se for o caso, o melhor é fazer as compras online para evitar contato social. O ideal é ficar na rua somente durante o prazo necessário para realização da compra”, sugere o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Pedro Aurélio Queiroz.

COMPRAS ONLINE

Muito pelo que pontuamos acima, o ano de 2020 teve o dobro de vendas pela internet que em 2019. Não poderia ser diferente, com uma boa parte da população em casa, a tarefa de consumir produtos e serviços, ficaria cada vez mais pela internet.

Os produtos/serviços mais procurados até aqui em 2020 são vestuário, agências, operadoras de viagens e aparelho de celular. Os principais problemas pontuados vão desde a demora ou a não entrega do produto, cobrança indevida ou abusiva ou a falta de pagamento de indenização.

PEGADINHA DO MALANDRO

O cenário ideal para o consumidor que vem se preparando para a Black Friday é fazer uma lista bem antes, se possível com um a dois meses de antecedência e começar e acompanhar os preços desses produtos/serviços que você pretende adquirir, quando chegar no dia, você saberá se realmente aquele item está de fato com um preço muito bom.

E nós apontamos de um a dois meses, afinal de contas, é muito comum que os comerciantes elevem os preços dos produtos e serviços um pouco antes da Black Friday, para no dia baixar o preço e informar que está com uma promoção imperdível. Se você vier acompanhando, você não vai cair neste tipo de pegadinha.

Outro ponto que é muito importante ficar bem atento é a política de troca e devolução no ato da compra. Segundo o PROCON, o prazo legal para o cliente se arrepender da compra é de 7 dias a contar da assinatura do contrato ou do ato de recebimento do produto ou serviço, “sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, no caso de vendas online”.

“É necessário verificar a confiabilidade da marca do produto e da loja que o vende, sendo loja física ou loja virtual. O consumidor pode verificar a reputação da loja junto aos órgãos de defesa do consumidor e na Junta Comercial do seu estado, assim como pesquisar rankings de reputação em sites, como o www.reclameaqui.com.br e pela plataforma consumidor.gov.br”, acrescenta a lista de sugestões elaboradas pelo Procon.

Caso a compra seja feita em uma loja física e o produto não tenha apresentado defeito, é aconselhável que o consumidor verifique qual é a política da empresa, para o caso de troca de produtos. “Há lojas que trocam o produto sem defeito em até 30 dias, por exemplo. Lembrando que a loja não está obrigada a trocar o produto que não tenha defeito”, explica Queiroz.

SEGURANÇA

Este ponto é um dos principais neste momento de Black Friday. Muitas pessoas farão compras pela internet e é de extrema importância que antes mesmo de realizar a compra, você verifique a segurança do site, veja se realmente é o site da empresa que você está comprando. Sempre ter muito cuidado com links que chegam por e-mails.

O PROCON alerta que o índice de fraudes e golpes neste momento do ano aumenta consideravelmente e ninguém está totalmente seguro.

“Veja se o site possui os requisitos mínimos de segurança. A instalação de programas de antivírus e o firewall no computador auxilia a realizar uma compra segura. Estes softwares impedem a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados. Orienta-se que as compras não sejam realizadas em computadores públicos, como em lan houses e cyber cafés, pois pode ser que estes não estejam adequadamente protegidos”, complementa o Procon.

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